Carta Aberta da FAETERJ-RIO
Para: Ilustríssimos Senhores Miguel Badenes e Gabriell Carvalho Neves Franco dos Santos M/D Presidente da FAETEC e M/D Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro
O corpo docente e administrativo da Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro (FAETERJ-Rio), em reunião extraordinária, no dia 17 de janeiro de 2017, reafirma a necessidade de liberação dos recursos humanos, materiais, administrativos e acadêmicos necessários ao funcionamento da Instituição que, atualmente, não tem limpeza, iluminação adequada e segurança; além do pagamento regular e integral de seus servidores (ativos, inativos e contratados), na forma da Lei.
Exigimos um ambiente de trabalho adequado e que haja isonomia na data do pagamento do funcionalismo público, de acordo com a Constituição Federal, pelo princípio da igualdade, previsto no artigo 5º. Quando datas diferentes de pagamento, ou o fracionamento do salário ocorre para uns e não para outros servidores, somos lesados em nossos direitos. Tal situação tem trazido consequências desastrosas como: a inadimplência de compromissos financeiros, problemas emocionais, de saúde e insegurança.
Como é de conhecimento público, alunos, funcionários e a comunidade sofrem com a falta de infraestrutura necessária para o funcionamento do Campus da FAETEC Quintino, agravada no período noturno. Esta situação expõe a comunidade acadêmica a outros incidentes anunciados, como o assalto a tiros dentro do campus (ferindo a Professora da Favo de Mel) e a tentativa de estupro (com aluna do Colégio República). O atual ambiente do Campus é insalubre: lixo em todos os lugares, mato alto, favorecendo a proliferação de vetores de todo tipo de doenças.
Pelo relatado, enquanto as condições acima permanecerem, o Conselho Diretor, juntamente com o Conselho Acadêmico e toda comunidade docente e administrativa desta Faculdade, decide adiar o início do período letivo, até que as providências cabíveis sejam implementadas e postas em execução pelo Estado, uma vez que o poder público nos impossibilita de cumprir com nossas atividades de maneira digna e cidadã.