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Abaixo-assinado Queremos o Banco da Amazônia no Rumo Certo.

Para: Presidente da República Federativa do Brasil; Congresso Nacional do Brasil; Supremo Tribunal Federal;Senado Federal


O Banco da Amazônia é uma empresa de economia mista, com 96% das ações sob controle da União. Tem cerca de 3 mil empregados, 69 anos de existência e grande reconhecimento na sociedade amazônica como principal agente de fomento das atividades produtivas regionais. Porém, em decorrência de decisões das últimas gestões do Banco, incluída a do atual presidente Abdias José de Sousa Junior, nossa instituição encontra-se em situação extremamente difícil com impacto direto nas condições de vida e trabalho dos empregados e nos próprios resultados da empresa.
Em virtude das razões a seguir expostas, solicitamos, no interesse da sociedade brasileira, a exoneração de toda a diretoria executiva e, principalmente, o presidente do Banco da Amazônia. Acreditamos que essa medida, apesar de extrema, é a única saída capaz de evitar um dano irreparável para o povo amazônico e para os trabalhadores do Banco: a perda desta instituição tão importante para uma estratégia de desenvolvimento econômico e social sustentável da Amazônia.
No ano de 2004, a então nova Diretoria do Banco da Amazônia resolveu mudar o Banco gestor dos fundos de investimentos das captações feitas junto aos clientes. Na ocasião, mudou-se do Banco Santander para o então pré-falimentar Banco Santos, uma instituição menor, com menos liquidez, menos segurança no mercado e com vários indícios de problemas financeiros. Na ocasião, o Banco da Amazônia acumulava uma carteira de fundos de investimento custodiados pelo Banco Santos de cerca de R$ 400 milhões. Aquela onda de indignação acarretou uma avalanche de ações judiciais, que se torna prejuízo à medida que o Banco da Amazônia é condenado judicialmente.
No mesmo ano de 2004, a Diretoria do Banco da Amazônia contratou a Empresa Cobra Tecnologia. Trata-se de empresa satélite do Banco do Brasil, contratada para realizar a reformulação de toda a sua base tecnológica e permitir criar as condições para um salto na disputa do mercado bancário. Passados mais de 7 anos a situação tecnológica do Banco é deprimente, sem nenhuma melhoria que justifique o investimento realizado.
Decidiu esta Diretoria não mais contratar advogados para o quadro do Banco da Amazônia, visando privilegiar a prestação de serviços jurídicos terceirizados. Uma empresa como a nossa não pode deixar de fortalecer um setor jurídico próprio. Os prejuízos com causas judiciais é o resultado mais visível dessa política. O motivo, a nosso ver, é o de que os escritórios terceirizados não conhecem a contento os processos do Banco e não trazem consigo o comprometimento oriundo de pertencer ao quadro da empresa.
Extremamente grave também foi a reestruturação operada pela atual diretoria da empresa, orientada estrategicamente para o varejo bancário em detrimento do fomento às atividades produtivas da região amazônica. Um exemplo da fuga da sua função de banco voltado ao desenvolvimento da região amazônica, é que mais da metade dos ativos do banco estão em aplicações no mercado financeiro devido a ineficiência deste novo modelo, haja vista que não consegue aplicar e nem ter retorno suficiente de sua carteira de crédito comercial e de fomento.
Ante isso tudo, julgamos que o BANCO DA AMAZÔNIA precisa de uma diretoria que valorize o que realmente é a missão da nossa empresa, qual seja, o de garantir crédito para o desenvolvimento econômico e sustentável desta região, dentre isso, priorizar e fazer crescer o programa de Microcrédito Produtivo e Orientado, estruturar gerências de crédito rural e PRONAF, além de melhorar os controles no crédito de fomento e orientar o Banco em uma melhor estratégia para fomentar a economia da região amazônica, já que o Novo Modelo de Negócios implantado pela atual diretoria não funcionou e sobrecarregou a todos sem resultados econômicos pelos motivos supracitados.
Temos acompanhado também a redução dos direitos dos empregados e o acúmulo de privilégios da Diretoria. Os recursos para o Programa de Educação Continuada (PEC) caíram bruscamente, em um período de intensa movimentação de pessoal. Em 2007, foram gastos R$ 7,3 milhões com treinamento e no período do atual presidente uma média de R$ 3,6 milhões, ou seja, a metade. Estamos em um processo de ampliação de agências que não são correspondidas com dotação de pessoal satisfatória, haja vista que o número de empregados, até o presente momento, não conseguiu sequer se igualar em números ao ano de 2007, quando éramos 3.107 empregados e hoje, somos 2.968 (base 06/2011), não significando que o banco deixou de contratar.
Soma-se a tudo isso a situação de precariedade das agências do banco, com grande dificuldade por parte dos empregados que são obrigados a conviver com problemas nos prédios, na parte elétrica, dos sistemas de informática, gerando cotidianamente inúmeros transtornos aos empregados e clientes.
A atual diretoria do Banco, em campanha assediadora recente promoveu medo e inquietação entre os beneficiários da Caixa de Previdência e Assistência aos Empregados do Banco da Amazônia (CAPAF). Tentou, a todo custo, implantar um “Novo Plano de Benefícios da CAPAF”, em clara agressão a direitos trabalhistas consolidados, conforme ordenamento jurídico pátrio. Para tanto, patrocinou caríssima campanha televisiva contratando artista renomada nacionalmente. Chegou até, ao absurdo de suspender o pagamento de benefícios de octogenários, em grosseira agressão, inclusive, ao Estatuto do Idoso.
Sem limites do razoável, a atual gestão do Banco da Amazônia, em total dissonância com a prática dominante no setor patronal bancário, ignorou a via negocial com a representação dos trabalhadores na atual Campanha Salarial, e preferiu primeiro, tentar criminalizar a greve dos empregados do banco para em seguida, em total desprezo às reivindicações específicas dos seus empregados, ajuizar dissídio perante o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Com isso, demonstra inabilidade para negociar, incompetência para gerir e falta de respeito aos empregados, aos clientes do banco e à sociedade em geral. A greve dos empregados do Banco da Amazônia é portanto, de inteira responsabilidade da diretoria da empresa.
Por fim, solicitamos ajuda de toda a sociedade amazônica para tentar recolocar o Banco da Amazônia no Rumo Certo. Acreditamos na força da mobilização consciente das organizações da sociedade civil e na coerência e bom senso do governo federal. Não há mais, por parte do corpo funcional do Banco da Amazônia, nenhuma confiança de que seus dirigentes estão imbuídos e são realmente capazes de levar essa instituição ao seu verdadeiro lugar: A REFERÊNCIA EM BANCO DE DESENVOLVIMENTO COM FORTE CARACTERÍSTICA DE RESPEITO À DIVERSIDADE SOCIAL, À SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E À NECESSIDADE DE CRESCIMENTO ECONÔMICO. UM BANCO COM A FORÇA E A RIQUEZA DA AMAZÔNIA.





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