Abaixo-assinado Bispa Marisa
Para: Concílio Geral da Igreja Metodista
Em mais de um episódio, relatado nos evangelhos, Jesus valorizou a mulher. A Igreja Metodista do Brasil, atenta às mudanças da sociedade e guardiã dos princípios bíblicos, preocupa-se com a questão do gênero e valoriza o papel e a importância da mulher na sociedade, tendo, inclusive, a presença de uma bispa no Colégio Episcopal da Igreja.
No entanto, apesar do exemplo de Jesus e do da liderança da Igreja, alguns setores insistem em propagar o preconceito contra a mulher, especialmente, contra a bispa Marisa, que tem sido vítima do machismo eleitoreiro, devido a proximidade do Concílio Geral da Igreja, com eleição para o Colégio Episcopal.
Entendemos que os eleitores do Concílio (representantes dos membros das igrejas locais) devem balizar seus votos considerando a Bíblia Sagrada (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:7-9) e critérios como: “integridade moral e espiritual; probidade; coerência entre discurso e a prática; capacidade de liderança; facilidade de expressão oral e escrita; firmeza doutrinária, segundo os padrões da Igreja Metodista; reconhecida competência no exercício pastoral em igrejas locais, inclusive capacidade administrativa; boa condição de saúde física e mental; não ter pendências judiciais que o desabonem para o exercício do Episcopado na Igreja Metodista” (CÂNONES 2007-2011, Art. 71, item I).
Considerando este contexto, nós, abaixo-assinados, nos posicionamos contrários ao preconceito contra a mulher e, especificamente, contra a bispa Marisa e apoiamos a sua re-eleição para o Colégio Episcopal da Igreja Metodista do Brasil, uma vez que se qualifica segundo os princípios bíblicos para o episcopado e os critérios canônicos, citados anteriormente.