Petição Pública Brasil Logotipo
Ver Abaixo-Assinado Apoie este Abaixo-Assinado. Assine e divulgue. O seu apoio é muito importante.

Abaixo-assinado NOTA DE DESAGRAVO / SOLICITAÇÃO DE PROVIDÊNCIAS (Administração de Materiais, Adm - UFPE 2012.1)

Para: [email protected]

NOTA DE DESAGRAVO / SOLICITAÇÃO DE PROVIDÊNCIAS

Ao: Professor Doutor Ricardo Vieira, Coordenador do curso de Administração da UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO.

Nós, alunos concluintes do Curso de Bacharelado em Administração, abaixo assinados, vimos diante de Vossa Senhoria manifestar o nosso desagravo e solicitar providências administrativas no sentido de restabelecer o direito que nos fora usurpado, conforme o descrito a seguir.

Senhor Coordenador, Professor Ricardo Vieira, a motivação maior desta Nota de Desagravo e Solicitação de Apuração de Fatos é o zelo pela coisa pública, entendendo-a não apenas como recursos ou bens de ordem material à disposição de determinado órgão ou repartição, mas, sobretudo a qualidade do serviço prestado aos cidadãos pelos servidores públicos. Principalmente em se tratando de uma instituição de ensino do porte desta UFPE, que deve ter como missão maior a formação daqueles que serão o sustentáculo intelectual da nossa sociedade.
Pois bem, continuando este raciocínio, ressaltamos que o corpo discente, na verdade, nada mais é do que um conjunto de cidadãos que com muito esforço e dedicação busca a tão sonhada oportunidade de crescer, moral, social e intelectualmente. E que aqui está para receber um serviço público com qualidade, eficiência e, acima de tudo, justiça, respeito e dignidade.
Poderia Vossa Senhoria estar recebendo de nós, neste momento, uma crítica à falta de condições materiais para o desenvolvimento de pesquisas, ou à falta de investimento em mais atividades práticas, ou mesmo, referente à precária infra-estrutura de nosso campus. Mas não é sobre essas deficiências que queremos falar, mesmo porque, bem sabemos que Vossa Senhoria não ordena recursos, apenas administra o mínimo investimento que demanda do Governo Federal para este fim. Não que estejamos satisfeitos com isso, mas esse não é o foco deste nosso contato.
Antes, trazemos diante de Vossa Senhoria um problema, quiçá uma denúncia, que envolve a conduta antiética, antipedagógica, desrespeitosa, tirânica, e mal intencionada da Srta. Érica Moreira dos Santos, a quem nos recusamos reconhecer como professora.
Vimos então diante de Vossa Senhoria primeiro para manifestar a nossa insatisfação, segundo para informá-lo dos fatos, caso ainda não sejam de vosso conhecimento, e por fim, solicitar as providências administrativas cabíveis, a fim de estabelecer a justiça, conceder-nos o devido respeito e restituir a nossa dignidade. Tudo isso, conforme o nosso entendimento, sem usurpar o direito alheio, antes, utilizando o nosso direito como alunos e como cidadãos. Mesmo porque, entendemos ser essa Coordenação do Curso, a primeira das instâncias legais na qual devemos buscar a satisfação do nosso pleito. E caso seja necessário, continuaremos a nossa jornada em busca daquilo que acreditamos ser a verdade.
Isto posto, passaremos agora a descrever os fatos que originaram este nosso desagravo.

1. Incoerência da prova referente ao Segundo Exercício Escolar com o assunto abordado em sala de aula pertinente as aulas da II Unidade.
• Análises de tabelas e gráficos não estabelecidos e realizados em sala de aula e não existentes no livro texto da disciplina, fazendo com que o aluno não tivesse o correto discernimento do que deveria ser respondido na prova;
• Diante do exposto, muitos alunos para não obterem resultado insatisfatório com a prova absurda que estava sendo aplicada, foram informados pela Professora Érica Moreira dos Santos que poderiam se retirar da sala de aula, deixando os mesmos a mercê da realização da segunda chamada;
• Exagerado rigor na correção da prova, desconsiderando questões totalmente corretas em detrimento de mostrar para o aluno que o mesmo deveria responder a prova com as mesmas palavras estabelecidas nos livros, não condizendo, portanto, pelo respeito à análise e posicionamento crítico ensinado pelos brilhantes professores desta Universidade.

2. Incoerência entre o conteúdo cobrado na Segunda Chamada e o efetivamente aplicado em sala de aula.
• Abordaram-se assuntos que foram dados em sala de aula com métodos de resolução nunca antes visto durante as aulas letivas;
• Foi solicitado, com muita insistência dos alunos, a divulgação do gabarito da prova e, portanto, a resolução das questões, sendo atendido apenas 48 horas antes da realização da prova final. Comprovando ainda mais a discordância entre o assunto dado em sala de aula e o assunto abordado na prova.

3. Informações confusas e sem o mínimo de respeito com o aluno.
• Adiamento da Segunda Chamada somente no dia que a mesma seria realizada momentos antes desta ser aplicada, sem um aviso prévio aos alunos, os quais tiveram que se deslocar de sua residência ou local de trabalho para a UFPE e, para surpresa, não ser realizada a prova na data combinada;
• Desdém da Professora Érica Moreira dos Santos quando do questionamento do adiamento da prova e da ausência de critérios para tal atitude, a qual ironizava os alunos com o seguinte refrão: “Dica: estudem!”;
• Remarcação da prova da Segunda chamada e da Prova Final para horários distintos dos horários das aulas da disciplina e, mais uma vez, sem a apresentar justificativa para tal atitude;
• Informou poucas horas antes da Prova de Segunda Chamada que a prova seria no primeiro horário causando desespero em muitos alunos, os quais estavam nos seus trabalhos, sem poder chegar nesse horário, pois imaginavam que a prova seria no horário normal, ou seja, no 2º horário;
• Muitos só ficaram sabendo da mudança apenas ao chegar à Universidade.

4. Ausência de conduta ética para o aprendizado do aluno, desprezando o tempo necessário para o aprendizado correto do aluno.
• A professora informou na Rede Social Ning que os alunos deveriam estudar por livros de estatística e administração de operações, não indicando em momento algum quais referências bibliográficas são os indicados para tal estudo.
• Ressalta-se, ainda, que na ementa da disciplina de Administração de Materiais, disponibilizada no início das aulas do corrente semestre, não informava que deveria ser utilizado livros-textos de estatística nem tão pouco de Administração de Operações como referência de consulta para o correto aprendizado do assunto abordado na disciplina de Administração de Materiais.
• Portanto, só foi informada esta situação de consulta aos livros de disciplinas já cursadas anteriormente nos dias que antecediam a realização da Prova Final, faltando com o respeito e conduta profissional ética, equilibrada e sensível pelo correto aprendizado do aluno;
• Dentre os prejuízos decorrentes dessa situação, podemos destacar a condição de termos de buscar o conhecimento de forma corrida e atropelada, muitas vezes de forma auto didática.

Infelizmente, quis o destino testar a nossa força, a nossa determinação e a nossa paciência. Contudo, nos dando a oportunidade de aprendermos na prática a exercitar a nossa indignação diante das injustiças e desmandos daqueles que se acham acima das leis e dos direitos alheios. Aqueles que, de tão poderosos, não se vêem na obrigação de prestar contas a nenhuma autoridade superior. E que são movidos por um desequilibrado desejo de prejudicar aqueles a quem, na verdade, deveriam estar dispostos a ajudar.
Desta forma, estamos na busca de ter nossos direitos respeitados, diante dos abusos praticados pela Professora Substituta, Sra. Érica Moreira dos Santos. Por conseguinte, questionando ex-alunos seus, pode-se ouvir o seguinte:
• Que não somos a primeira turma a sofrer com os desmandos e o desequilíbrio emocional da referida Professora Substituta;
• Que a maioria expressiva dos alunos que já tiveram o prejuízo acadêmico de ter a referida professora como educadora em disciplinas no curso de Administração da UFPE foi submetidos ao mesmo tipo de assédio moral que estamos sendo vitimados;
• Que ela tem o hábito de conceder notas aos seus alunos que não condizem com uma justa avaliação. Fato que pode ser provado pelas notas absurdamente maiores que os alunos conseguem quando solicitam revisão.

Logo, é cabível então o seguinte questionamento plausível para a ocasião já relatada:
• São estas condutas esperadas por um professor de ensino superior, quiçá considerado como educador, para com futuros profissionais que estão sendo educados na respeitada e considerada melhor Universidade do Norte-Nordeste do país?
• São estes os padrões éticos considerados normais para um Servidor Público Federal, sendo ele um Professor, mesmo que Substituto?
• De quem é a responsabilidade do desempenho acadêmico do aluno? Somente do aluno? Ou ainda, sempre que há um insucesso acadêmico a responsabilidade é do aluno que não estudou ou se esforçou o suficiente?

Destaca-se, ainda, que o conteúdo da disciplina de Administração de Materiais foi exposto de forma soberba, onde muitos dos posicionamentos dos alunos eram no mínimo criticados e por vezes ridicularizados, com desdém, ironias. Estas foram às marcas que ficaram desse equivocado episódio.
Informamos, também, que insatisfeitos e indignados com as notas tanto do Segundo Exercício Escolar quanto da 2ª chamada, solicitamos um dia para correção e análise das provas. Solicitação que sequer foi respondida pelo docente. Decidimos solicitar revisão de nota, direito nosso e prática comum às vítimas da desequilibrada Professora. Após pressão exercida nas Redes Sociais Ning e Facebook, a referida professora decidiu efetuar a entrega das provas, talvez com receio de questionamentos legais no futuro. Vale ressaltar que a mesma reteve as provas por uns dias, sem explicação plausível, pois estavam corrigidas e as notas lançadas. E que até a presente data ainda não obtivemos resposta dos nossos processos de revisão, visto que no SIGA as notas permanecem as mesmas.
Por fim, deixamos para análise de Vossa Senhoria alguns questionamentos:
• Seria justo para a maioria dos alunos de uma turma que até o presente tem obtido um ótimo desempenho, sofrer a sua primeira reprovação nestas circunstâncias?
• O princípio da igualdade, descrito em nossa Carta Magna, a Constituição Federal, deve ser respeitado dentro dos limites desta Universidade?
• Devemos continuar motivados a seguir até o fim deste curso, enfrentando, além das nossas limitações e dificuldades pessoais, a opressão advinda de servidores dessa estirpe?

Portanto, acreditamos e temos a plena certeza que os distintos e múltiplos professores do curso de Administração da UFPE, entre outros docentes de outros cursos, não concordam e não enxergam normalidade nas ações antiéticas da referida professa, uma vez que as atitudes da mencionada professora estão no sentido contrário do que se entende como educação, formação ética e correta de profissionais de diversas áreas, inclusive educadores.
Diante da gravidade dos fatos acima descritos, consideramos que o título de professor, o qual muitos de nós almejamos, representa muito mais que uma atitude tirânica de ostentação de poder diante de uma sala de aula. Logo, solicitamos de Vossa Senhoria as providências necessárias no sentido de:
1. Apurar a veracidade das informações ora prestadas;
2. Restituir o nosso direito a uma igualdade de forma de avaliação;
3. Acompanhar os nossos processos de revisão de notas;
4. Garantir a cessão do assédio moral que estamos sofrendo por parte da referida Professora;
5. Garantir que venhamos a ser cobrados em nossas avaliações apenas pelo conteúdo ministrado em sala de aula pelo referida Professora;
6. Coibir este tipo de abuso de poder por parte dos servidores do corpo docente desta Universidade;
7. Tomar as medidas administrativas cabíveis, caso fique comprovado, como é o nosso entendimento, que a referida Professora abusou do poder, servindo-se do cargo que ocupa para constranger e intimidar os alunos.

Pela sua reconhecida seriedade à frente desta Coordenação do curso, aguardamos um desfecho favorável para este lamentável episódio, ao mesmo tempo em que aproveitamos para agradecer a atenção ora dispensada.

Recife, 04 de julho de 2012.




Qual a sua opinião?

O atual abaixo-assinado encontra-se alojado no site Petição Publica Brasil que disponibiliza um serviço público gratuito para todos os Brasileiros apoiarem as causas em que acreditam e criarem abaixos-assinados online. Caso tenha alguma questão ou sugestão para o autor do Abaixo-Assinado poderá fazê-lo através do seguinte link Contatar Autor
Já Assinaram
1 Pessoas

O seu apoio é muito importante. Apoie esta causa. Assine o Abaixo-Assinado.

Outros Abaixo-Assinados que podem interessar