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CARTA ABERTA

Para: À DIRETORIA DO SERPRO

CARTA ABERTA À DIRETORIA DO SERPRO

Os trabalhadores do SERPRO vêm externar sua insatisfação acerca da negociação da redução da jornada de trabalho, frente à postura que vem sendo adotada pela direção da empresa.

Já se passaram mais de dez meses desde o início dos trabalhos da Comissão Paritária, e vale dizer que a composição dessa comissão não se alterou desde o início dos trabalhos até a última reunião de negociação sobre o tema.

Durante todo esse tempo, criou-se nos trabalhadores a justa expectativa sobre a possibilidade concreta de ver uma antiga reivindicação se tornar realidade. Tivemos empregados arbitrariamente punidos pela diretoria da empresa, em 2014, por lutarem pela redução da jornada. Em 2015, o tema voltou à tona mais uma vez, quando a maioria dos estados aderiu às paralisações no formato de jornada única. Além disso, vale lembrar também que a Comissão Paritária foi instituída como parte da solução da greve de quase um mês, no TST no ano de 2015, por insistência dos sindicatos da FNI.

A atual direção da empresa é conhecedora do pleito dos trabalhadores da redução da jornada sem redução salarial. No decorrer dos debates esses mesmos trabalhadores, na busca da concretização de sua reivindicação, deliberaram em assembleia por abrir mão dessa premissa e apresentaram uma contraproposta no intuito de preservar o bem maior: a redução da jornada para garantir melhor qualidade de vida, mantendo e até melhorando a qualidade do trabalho.

Mas, para surpresa da categoria, a direção do SERPRO, que vinha falando em vários fóruns que estava aberta à negociação sobre o conjunto do tema - inclusive sobre o índice da redução salarial - mudou de posição e passou a defender redução salarial proporcional.

Redução salarial proporcional, de 25%, não é aceitável para os trabalhadores

É frustrante, depois de tantos debates e esforço dos trabalhadores, a insistência da direção em manter o percentual de redução salarial em 25%. Em diversos momentos (videoconferências, reuniões em regionais, reuniões com as OLTs), os diretores e representantes afirmaram que todos os pontos da redução da jornada estavam postos em mesa, habilitados à negociação. Porém, a atitude mudou a partir da 2ª mesa de negociação, quando o diretor Fernando Garrido disse, aos sindicatos presentes, que o percentual não poderia ser alterado, e que qualquer proposta diferente desta deveria ser tratada com o SEST (antigo DEST) - o que poderia demorar muito. Esse posicionamento foi ratificado no e-mail enviado aos empregados em 21 de Outubro de 2016, numa clara tentativa de pressionar os trabalhadores a aceitar um percentual já recusado em todas as assembleias. Com isso, a empresa tenta impor aos trabalhadores sua visão pautada exclusivamente no aspecto econômico e “esquece” que a conjuntura macroeconômica também atinge os trabalhadores.

A adesão para uma redução salarial proporcional tende a ser baixa, levando a não satisfazer expectativas dos trabalhadores e, também, as da empresa. A jornada reduzida não afeta apenas a folha salarial. A direção insiste em ignorar a economia indireta que a redução da jornada de trabalho poderá trazer.

É necessário buscar soluções que contemple o corpo funcional, imediatamente!

A empresa afirma que qualquer proposta diferente de 25% de redução salarial deve ser levada ao SEST para avaliação. Na última mesa de negociação, frente à rejeição dos trabalhadores para o percentual de redução salarial de 25%, os representantes da categoria sugeriram elaborar uma nova proposta, em conjunto com a empresa, para ser levada ao SEST, mas nossa opinião não foi acatada. Por que? Qual o motivo de não iniciar o diálogo com o SEST neste momento?

Queremos uma negociação real, que garanta avanços significativos para a empresa e aos trabalhadores

Os trabalhadores solicitam que a direção da empresa altere a sua posição e faça uma negociação real em que todos possam avançar - e em que os trabalhadores não sejam os únicos a, literalmente, pagar a conta com uma perda próxima a 25% de seus salários. Além da questão financeira, que possamos avançar sem nenhum tipo de discriminação.

Mesa de Negociação Inócua

Os trabalhadores aproveitam, para protestar, diante do comportamento da empresa nas mesas de negociação. Como ocorria na gestão anterior, a prática de somente informar e receber propostas persiste na gestão atual, não havendo espaço para negociação de fato. Sequer uma resposta à proposta passada pelos trabalhadores é feita durante a mesa.

Sindppd/RS, Sindpd/SC, Diretores do Sindados/BA e OLTs parceiras




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