Abaixo-assinado TRANSGÊNICO: NO MEU PRATO NÃO
Para: Presidente da República Federativa do Brasil, Ministro de Estado do Meio Ambiente e ao Coordenador Geral da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
TRANSGÊNICO: NO MEU PRATO NÃO
Não deixe o sonho da humanidade morrer. (Leonardo Bof)
Todos nós sabemos do que o ser humano é capaz, basta nos lembrarmos dos desastres ocorridos desde a segunda guerra, onde podemos citar não só o que aconteceu em Auschwitz, Hiroshima e Vietnam, mas também lembrar o surgimento do “agente laranja” e de uma infinidade de agrotóxicos, que na ilusão de uma produção cada vez maior, têm trazido muitos problemas a população mundial.
As sementes transgênicas Roundup Ready (RR), que representam a maior parte dos transgênicos no mundo, são tolerantes ao agrotóxico Roundup (a base do Glifosato) que é pulverizado diretamente sobre as lavouras, eliminando todas as espécies de “mato” e deixando intactas apenas as plantas transgênicas. Outro antigo e potente herbicida é o conhecido 2.4-D (mata mato), famoso por ter feito parte da composição do “Agente Laranja” responsável pelo nascimento de bebês com sérias malformações genéticas além do desenvolvimento de vários tipos de câncer e outras doenças mortais.
Segundo a Associação AS-PTA (Agricultura Familiar e Agroecologia) a Dow, quinta maior do mundo em produção de agrotóxicos, também está desenvolvendo sementes de algodão e soja tolerantes ao 2.4-D, em teste e liberados no Brasil. A Monsanto está desenvolvendo sementes de soja, algodão e milho tolerantes ao agrotóxico Dicamba, da mesma família do 2.4-D. A Syngenta e a DuPont estão também desenvolvendo lavouras altamente tolerantes a outros herbicidas, sendo que a maior preocupação dos cientistas é a alta volatilidade e dispersão desse tipo de herbicida.
Em 1947 anunciavam o DDT no combate dos insetos como uma das maravilhas para aumento da produtividade das lavouras, sendo que, no entanto, eram desconhecidas as terríveis consequências para o ser humano, onde somente 20 anos depois, é que ficou comprovado e divulgados os grandes malefícios deste agrotóxico para os seres humanos.
Muitas vezes o que estamos vendo, é que a engenharia Genética e os cientistas que concebem produtos geneticamente modificados, escondem da população importantes questões em relação a este processo, que considerando uma visão de médio e longo prazo, se mostram imprecisas e descontroladas, trazendo consequências imprevisíveis no metabolismo, órgãos e tecidos de seres humanos, animais e plantas.
Infelizmente o que acontece, é o grande destaque em termos de divulgação dos supostos benefícios dos transgênicos, onde nestes testes não se mostram resultados concretos e seguros do consumo destes produtos pela população, com os dados sendo direcionados somente para o interesse das empresas que não produzem relatórios sobre os impactos sociais e ambientais de suas atividades
Em termos institucionais, o Brasil não está fazendo o seu trabalho de forma adequada e transparente no que diz respeito aos transgênicos, havendo ainda muitas vezes, a omissão de estudiosos frente aos Governos exigindo testes de segurança alimentar.
Precisamos de um tratado Nacional e Global garantindo o direito a transparência, responsabilização e monitoramento do desempenho da Biotecnologia no Brasil.
Assim sendo, nos MANIFESTAMOS pela urgência em suspender e rever os testes de sementes geneticamente modificadas, bem como pela obrigatoriedade da identificação completa nos rótulos, e em tamanho visível, dos alimentos que contenham na sua composição qualquer tipo de substância transgênica.
ASSINE JÁ!
Se você não quiser continuar comendo alimentos oriundos de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs).
TRANSGÊNICOS: CAIA FORA DO MEU PRATO.