SR. FARMACISTA, não deixe de ler este e-mail. É muito importante! Antibiótico deve ter venda controlada a partir de setembro - Folha de S. Paulo - SP A Anvisa inicia hoje o processo para tornar os antibióticos de venda controlada no país, com registro obrigatório dos dados da receita médica e retenção da mesma. Uma consulta pública com o detalhamento da medida será publicada no \Diário Oficial da União\. Segundo a presidência, a consulta terá \30 dias improrrogáveis\ e, a partir de setembro, a nova regra passará a valer. Hoje, 40% dos remédios consumidos no Brasil são antibióticos. O sistema proposto pela Anvisa será o mesmo com o controle que existe hoje para os psicotrópicos. Além da exigência da receita, as farmácias serão obrigadas a recolher dados da prescrição. Cinco tipos de antibióticos mais vendidos (ampicilina, amoxilina, sulfametoxazol+trimetoprima, cefalexina e azitromicina) terão um controle ainda mais rigoroso, com notificação eletrônica às vigilâncias sanitárias por meio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados. ATENÇÃO FARMACISTA: É preciso mobilização dos consumidores e farmacistas para evitar mais essa medida, que deixa de levar em conta a situação lastimável da saúde no Brasil. A população morre nas filas dos hospitais e pronto-socorros. Uma consulta médica no SUS pode levar até seis meses. E quando ocorre demora no máximo 5 minutos. O Brasil tem o pior sistema de saúde do mundo, embora se paguem impostos de primeiro mundo. Mas o governo quer tornar a vida dos farmacistas ainda pior, com uma regulação extrema que não condiz com a situação da saúde no país. O controle dos antibióticos significará o fim de muitas farmácias independentes e de pequenas redes no Brasil. O fim destas farmácias significará também a demissão de milhares de balconistas, demissão de representantes comerciais de distribuidores e o fechamento de distribuidoras e laboratórios. Nos últimos anos as farmácias vem sofrendo com a redução da margem de comercialização. Ora por se ver obrigada a oferecer descontos cada vez maiores aos clientes, para fazer frente a concorrência predatória das grandes redes, ou com a redução dos descontos pelos distribuidores, a exemplo dos medicamentos éticos que tiveram os descontos reduzidos a ZERO. A implantação do SGNPC é outro problema que criará mais um custo para as farmácias, que serão obrigadas a manter um funcionário apenas para suprir as informações de entrada e saída ao SGNPC. Sem falar na famigerada taxa anual de R$500,00 cobrada ilegalmente pela ANVISA para o fornecimento da Autorização de Funcionamento a Farmácia. Pagamos anuidade ao CRF, anuidade a ANVISA, anuidade aos Sindicatos, que geralmente são dois ou três. Taxas a Vigilância Sanitária para emissão de Alvará, taxa de fiscalização e taxa pela conferência de mapas etc. E cada dia surge mais taxas, recentemente o CRF criou mais uma taxa para emissão do Certificado de Regularidade. Um absurdo. Por último, estamos indignados com o tratamento que os empresários farmacistas vem recebendo do CRF e ANVISA. Estas duas entidades se acham acima de tudo e de todos, chegam às portas de nossos estabelecimentos para fiscalizar com cinco viaturas da polícia federal, com mais de 20 policiais munidos de armas de grosso calibre, metralhadoras, escopetas. Revistando até mesmos os donos e empregados, constrangendo, intimidando e lavando proprietários presos,
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