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Abaixo-assinado Indignação pública contra a final do reality show "Amazônia"

Para: Ministério das Comunicações

Na qualidade de telespectadores do programa “Amazônia – o reality show”, transmitido pela TV Record, nós abaixo assinados manifestamos nossa indignação no que diz respeito aos fatos abaixo relatados e exigimos uma retratação formal por parte das empresas Record e Endemol no que diz respeito à injustiça perpetrada contra os participantes do reality show Amazônia, mais especificamente o estudante de astronomia da USP Alexey Magnavita, a empresária Carolina Magalhães, o músico Allen Lima e o surfista Picuruta Salazar.

Relatamos os fatos:

1. Na primeira etapa do jogo, quando os participantes tinham que responder às questões valendo 30 pontos, constitui absurdo que as perguntas não sejam sorteadas, e sim intencionalmente direcionadas, sendo que é facilmente constatável que as perguntas feitas a alguns são mais fáceis do que as feitas aos outros. É evidente que tal procedimento prejudicou alguns dos participantes, como foi o caso do músico Allen Lima, uma vez que a “gruta da onça” foi algo citado uma única vez durante todo o programa, ao contrário das outras questões, citadas repetidas vezes ao longo dos episódios de “Amazônia”.

2. Carolina Magalhães perdeu a pergunta de 30 pontos por compreender mal a resposta, e não foi dada a ela a oportunidade de explicar o que tinha entendido. Por outro lado, Tarso Marques teve a oportunidade de responder novamente a uma questão, após tê-la respondido errado.

3. A soma das pontuações do participante Alexey Magnavita ao final do jogo é absolutamente idêntica à do participante Tarso Marques: 238 pontos. Sendo assim, deveria ter havido um desempate entre ambos, assim como ocorreu antes entre Alexey e a participante Vivian Seixas. Alexey foi eliminado sem explicações.

4. É inconcebível que um jogo que envolve pontos não disponibilize um placar em que a evolução dos participantes em pontos possa ser constatada pelo espectador. Qualquer jogo de pontuações objetivas deve primar pela transparência.

5. A resposta “parque dos macacos” dada pelo participante Tarso Marques é incorreta. O nome verdadeiro do lugar é “Fundação Floresta Viva – Amazon EcoPark”. Todos os espectadores puderam assistir ao episódio em que os participantes visitaram este lugar e interagiram com os macacos, e em momento algum o lugar é chamado de “parque dos macacos”. Sendo assim, Tarso Marques não teria 238 pontos, e sim 235 e não deveria ter sido finalista.

6. A resposta “parque dos botos” dada pelo participante Pampa é incorreta. O nome verdadeiro do lugar é “RECANTO dos botos”. Todos os que assistiram ao episódio em que os participantes nadam com os botos podem constatar isto.

7. Na pergunta sobre qual o nome de uma forma de vida com a qual os participantes interagiram, Tarso Marques responde “subir na copa da árvore” (resposta errada), e tem nova chance de responder, sendo que não há explicação para este privilégio a ele concedido, mas não concedido no mesmo jogo à participante Carolina Magalhães quando esta errou a pergunta que valia 30 pontos.

8. O apresentador Victor Fasano determina, no jogo de perguntas e respostas, que cada participante tem cinco segundos para responder, mas o participante Pampa tem tratamento diferenciado e leva doze segundos para responder que o país onde nasce o rio Solimões é o Peru.

Um programa televisivo transmitido em rede aberta nacional que se pretende educativo e instrutivo tem a obrigação de fornecer respostas certas e primar pela ética e transparência nos procedimentos do jogo proposto. Uma vez que se trata do primeiro reality show considerado “originalmente nacional” e com pretensões de ser exportado para outros países, consideramos aviltante que sua final tenha esta péssima qualidade, falta de transparência e desonestidade para com um de seus participantes (Alexey Magnavita), injustamente eliminado sem critério de desempate.

Consideramos a exposição desta final no exterior totalmente negativa para a imagem de nosso país. A final de “Amazônia” evidenciou discriminação e privilégios dados a alguns participantes, assim como uma ética questionável.

Vale lembrar que nenhuma emissora de TV brasileira é dona do canal em que sua programação é transmitida: todos os canais de sinal aberto pertencem ao Estado e são concedidos temporariamente às emissoras, através de processos de licitação. Assim sendo, EXIGIMOS uma averiguação por parte do Ministério das Comunicações em relação à TV Record, a fim de que o povo brasileiro não seja impunemente ludibriado.

Manifestam desapontamento e indignação:




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