Segurança Pública no Bairro Cidade Patriarca
Para: Exmo. Governador de São Paulo; Exmo. Secretário de Segurança Pública
Os moradores do bairro Cidade Patriarca, exaustos de sofrerem violência de criminosos de todas as ordens: assaltos, furtos, roubos às casas da região, que ocorrem há meses, de forma aceleradamente crescente, vêm respeitosamente requerer a devida atenção e empenho por parte da segurança pública, visando trazer o mínimo de redução da criminalidade no bairro, que tem amedrontado de forma aparentemente irremediável os moradores da região, que todos os dias são vítimas de bandidos.
Há 15 dias, a caminho do meu trabalho, por exemplo, fui assaltada por dois marginais, às 8h da manhã. Há um mês, uma vizinha foi abordada ao sair de casa (corajosamente e até perigosamente, gritou por socorro, o que assustou os bandidos, que não conseguiram efetivar a apropriação de algum bem, como gostariam). Hoje, uma casa foi invadida na madrugada e assaltada e, conforme relatam os moradores, um idoso que residia na casa veio a falecer.
É essa a rotina diária de quem vive nesse bairro. E notem que foram apenas 3 simples exemplos, para ilustrar, o que temos sofrido.
Há algum tempo atrás, o Governador anunciou, sorrindo para as câmeras, não sei quantos policiais nas ruas, não sei quantas viaturas de policia para melhor qualificar a segurança pública. Parece-nos verdadeiramente uma piada, frente à crescente violência que tem ocorrido no bairro.
Sabemos que o problema da violência não se restringe a esse bairro, nem a nossa causa. Mas o Governo de São Paulo, igualmente, não se restringe ao Palácio dos Bandeirantes, e isso se aplica aos Secretários, aos Delegados de Polícia, aos Batalhões da PM, aos Policiais Militares, e assim sucessivamente.
Quais providências serão tomadas para reverter essa situação? O que fará a política de segurança pública, efetivamente, para deixar os moradores minimamente mais seguros? Inserirão nossas causas, mais uma vez, na lista da estatística da violência, ou farão efetivamente algo para que essa listagem diminua, e a violência, consequentemente, também?
Notem: trata-se da requisição de uma providência por parte de quem não suporta mais sentir medo de ficar dentro da própria casa; por quem sente medo de abrir o portão de casa; por entregadores de mercadoria que tem medo de fazer entrega nas residências, por receio de serem assaltados; por quem sente medo de cruzar a passarela do Metrô Patriarca; por quem tem medo de levar o filho na escola; POR QUEM NÃO CONSEGUE DORMIR EM PAZ NA PRÓPRIA CASA, E POR QUEM NÃO CONSEGUE SAIR DELA.
Esperamos que, embora de forma vergonhosa, as autoridades considerem o ano próximo de eleições para tomaram alguma providência, EFETIVA.
Para tanto, além dos resultados práticos que se espera, requeremos um posicionamento formal quanto às providências que foram adotadas.
A utilização dos veículos da mídia também não serão descartados.
Atenciosamente
