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Contra as medidas vexatórias da biblioteca da EFLCH-UNIFESP

Para: Vice-Diretor da EFLCH-UNIFESP, o Prof. Dr. Janes Jorge

Nós, estudantes da EFLCH-UNIFESP, nos declaramos contra a nova medida vexatória da biblioteca.

Entendemos que há um problema recorrente no campus em relação às rasuras dos livros da biblioteca, entretanto compreendemos a prática como uma medida absurda e constrangedora uma vez que ela não diminui o problema e coloca apenas sobre o aluno a responsabilidade da conservação do acervo.

Em conversa com funcionários foi nos explicado que os livros deveriam ser verificados no momento de sua retirada e que rasuras deveriam ser notificadas à um funcionário. A medida teria como objeto diminuir o problema, uma vez que se o funcionário não fosse notificado e notasse rabiscos no momento da devolução seria sua função assumir que foi o aluno em questão que o rabiscou. Esse estudante seria penalizado, sendo obrigado a apagar o livro antes de devolvê-lo.

Nós entendemos que esta é uma prática que deveria ser naturalizada no campus e nesse sentido falhamos. Entretanto, diversos colegas foram pegos de surpresa pela nova medida, sendo forçados a apagar rasuras que não haviam feito ali. A biblioteca disse que houve um informe por e-mail sobre a nova medida, mas nenhum colega estava ciente e notificou o recebimento do dito e-mail, indicando que houve uma clara falha de comunicação entre o órgão e o corpo discente.

Muitos colegas passaram por situações notadamente vexatórias e constrangedoras. Um estudante teve que pagar uma nova cópia do livro que havia alugado pois o atrito da borracha no papel fez com que ele se rasgasse. Já outros comunicaram sobre a rasura previamente a um funcionário que no momento da devolução negou estar informado sobre a situação e obrigou o estudante a apagar os riscos mesmo assim. Vale lembrar que em nenhum dos casos onde estudantes foram obrigados a apagar rasuras haviam provas incontestáveis de que eles seriam responsáveis pelo ato. Ao contrário, a biblioteca limitou-se a assumir que a culpa era aluno.

Para além deste fato, entendemos que apagar as rasuras feitas a lápis não contribui para a conservação, danificando ainda mais os livros que, em muitos casos já chegam rasurados no momento da aquisição e em outros encontra-se em estado demasiado frágil para até mesmo ser folheado, que dirá ter suas páginas apagadas.

Nós, estudantes, entendemos que a prática de riscar livros é um problema corrente no campus e que 90% do acervo encontra-se nesse estado, porém não concordamos com a prática da biblioteca que, pelo que foi exposto, chega a parecer agir de má-fé contra seus estudantes e usuários primários do local. Nós sequer sabemos de onde surgiu a nova medida e o por quê desta prática agora.

Nos colocamos à disposição para um diálogo aberto com o órgão e colocamos como questões de ordem que:

1. A nova medida não combate o problema das rasuras e provoca um distanciamento entre usuário e órgão de caráter público e de livre acesso.

2. O problema deve ser resolvido tanto por estudantes como por funcionários através de informes mais evidentes e melhor explicados sobre a medida, bem como através de campanhas para catalogação das rasuras no próprio sistema da biblioteca, a fim de evitar novos mal-entendidos.

3. Apagar as rasuras já existentes nos livros não contribui para a conservação do acervo devido ao enfraquecimento que o atrito da borracha no papel causa.

4. Portanto, a prática deve ser combatida em livros novos que chegarem ao acervo, mas que pouco ou nada pode ser feito acerca dos antigos.

5. Por fim, que o corpo discente não aceitará mais tal medida, muito menos os atos realizados pelos funcionários de constranger os alunos e obrigá-los a algo que é apenas parcialmente de responsabilidade nossa.

Contra a prática vexatória da biblioteca, assinamos:




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