Escolas Cívico-militares em Três Lagoas
Para: Prefeito Ângelo Guerreiro
O Prefeito Ângelo Guerreiro alega que não adquiriu ao programa do governo federal, pois não havia consultado a população, então se você é a FAVOR de escolas cívico-militares em Três Lagoas. Pois nosso município tem estrutura e capacidade sim para termos escolas desse modelo na cidade.
DESMENTINDO FALÁCIAS SOBRE ESCOLAS CÍVICO-MILETARES :
Militares e civis atuando em conjunto
Em primeiro lugar, o decreto não exclui os professores civis, ou seja, pessoas que não são militares. Ele apenas estabelece a união entre os militares e a escola, fazendo com que exista uma parceria para o benefício da mesma.
O professor civil continua tendo voz ativa na sala de aula, exercendo a sua função normalmente, ensinando os conteúdos estabelecidos pela grade curricular do Ministério da Educação (MEC), que devem se ajustar aos novos parâmetros do governo. Os militares apenas auxiliam o trabalho dos professores, podendo intervir em caso de necessidade para a manutenção da disciplina, por exemplo, ou ensino de conteúdos para os quais forem habilitados a ensinar.
O texto do decreto divulgado pelo MEC deixa isso claro, ao dizer que a função dos militares “terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerenciados, bem como a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção individual e coletiva, dentre outras ações, visando a disciplina geral da escola”.
Além disso, o texto também explica que “os militares contribuirão com sua visão organizacional e sua intrínseca disciplina, e os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos fazendo parte desta proposta de estrutura educacional”.
A disciplina como foco
Em segundo lugar, no contexto do Brasil, onde a violência escolar é uma triste e vergonhosa realidade, atingindo alunos e até professores, muitos dos quais são agredidos fisicamente pelos próprios discentes, a implantação do modelo cívico-militar nas escolas do país é um marco para a história da nossa educação.
O que está em questão não é apenas a proteção física dos professores e alunos contra possíveis agressores, mas a inclusão de figuras de referência para os estudantes. Os militares, homens e mulheres, representam modelos de disciplina e respeito a serem seguidos. Uma criança ou adolescente que convive diariamente com esse modelo, se identifica com ele, absorvendo suas características.
A falta de referenciais sólidos é um problema sério para os jovens da atualidade, por conta da dispersão do modelo familiar, substituído muitas vezes pelos ícones da internet e das mídias em geral. A escola é o local de maior convivência de crianças e adolescentes, onde passam grande parte do dia por anos de suas vidas. Ter nesse espaço modelos que inspiram disciplina, educação e perseverança, é extremamente positivo.
Vale ressaltar que a implantação do modelo cívico-militar é gradual, pois requer a colaboração dos estados e municípios. Mas, sem dúvida, há o interesse de todos para a melhoria da educação no Brasil, especialmente no tocante à violência escolar, e isso deve servir de norte para que pais, mães e profissionais em geral, contribuam fazendo cada um a sua parte.
Segurança para todos
Finalmente, o terceiro ponto em destaque é o combate explícito à violência. A simples presença de militares no ambiente escolar intimida a investida de criminosos e aliciadores de menores para o tráfico de drogas, uma realidade presente nas instituições localizadas em regiões mais vulneráveis. Professores e alunos ficarão mais protegidos