HABITAÇÃO PARA OS MAIS VULNERÁVEIS, JÁ!
Para: Equipe de Transição e novos governantes
Todos os humanos têm direito à vida digna que se expressa com o direito à liberdade, trabalho, saúde e abrigo para sua família. Mas no Brasil, de tão imenso território, recursos naturais e profunda desigualdade social, milhões de famílias estão em áreas degradadas, de risco permanente à vida, jogadas nas ruas, amontoadas em prédios abandonados, entorpecidas pela violência, adoecidas.
Calamidades evitáveis são frequentes e o ciclo de desastres se repete a cada ano. Sucessivos governos se mostram omissos. Falta visão política humanitária e articulação sistêmica para solução desta demanda social.
Daí propomos:
Que Prefeituras, Estados e União priorizem ações pró habitação para desalojados e famílias sem teto e moradores de áreas de risco. [https://noticias.uol.com.br/colunas/carolina-brigido/2022/11/29/enxurrada-de-acoes-no-stf-pede-moradia-fixa-para-populacao-de-rua.htm.]
Que haja contínuos mutirões para construção de casas seguras em conjuntos com boa infraestrutura. As cidades dispõem de terrenos onde poderão ser instalados novos bairros, com posto de saúde, escolas e oficinas profissionalizantes. A mesma ´população que mostra sua criatividade planejando e realizando grandiosos desfiles de carnaval e respostas solidárias em emergências, se convocada e apoiada, responderá positivamente em mutirões de construção popular.
Igrejas, comércio, indústria, empresariado, quarteis e universidades podem se juntar num esforço bem coordenado. Milhares de arquitetos, engenheiros e estudantes poderão contribuir de modo solidário. Sem o controle de construtoras viciadas em dinheiro.
Investir na dignidade humana ajudará a economia, reduzirá doenças e a criminalidade. Famintos, desabrigados e doentes não podem esperar. Por um Brasil pacífico, justo, próspero e feliz.
Cidadãs e cidadãos esperançosos assinam:
Ageu Heringer Lisboa, psicólogo, Campinas, SP