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Segurança escolar

Para: Governador do DF, Senadores e Deputados

Diante da situação de violência sofrida nas escolas em diferentes regiões do Brasil, entendemos que nossos filhos, aqui no Distrito Federal, também estão vulneráveis a tais ataques.

E como pais de alunos, nos unimos para solicitar das autoridades competentes, não apenas diligência em ações que possam inibir esses ataques, mas que isso seja feito em caráter de urgência, pois não podemos esperar que mais crianças sejam feridas ou tenham suas vidas ceifadas por conta de protocolos e burocracias legais que podem ser flexibilizadas.

Sabemos que algumas escolas já contam com rondas periódicas da Policia Militar, porém, entendemos que devido à situação de perigo instalada, esse monitoramento deve ser feito em caráter permanente.

Não acredito que seja o ideal que buscamos, ter polícia nas escolas, mas, se faz necessário, tendo em vista a situação a qual temos enfrentado atualmente.

Porém, sabemos também, que muitas escolas, especialmente as de Educação Infantil, acredito serem as mais vulneráveis, pois nessas não há nenhum tipo de ronda ou policiamento, e as pessoas que ficam responsáveis pela fiscalização de entrada e saída dos alunos às dependências da escolas não cumprem essa função com êxito, por assim dizer, pois são as "senhoras" porteiras, algumas até idosas, aguardando a portaria de aposentadoria...

Cito como exemplo o CEI 05 de Taguatinga, EC 12,15 e 29 de Taguatinga... enfim, assim como várias outras escolas.

Dito isto, nas escolas que abrigam crianças menores, o maior perigo está em fatores externos, ou seja, no perigo que vem de fora pra dentro da escola. A ausência de profissionais com maior potencial de defesa e reação, acaba por deixar esses espaços com uma grande vulnerabilidade (como foi o caso amplamente divulgado pela mídia da creche de Blumenau em que as crianças foram atacadas por um adulto que pulou o muro e não havia ninguém com maior potencial agressivo para defender as crianças).

No caso das escolas com crianças maiores, o perigo maior são em fatores internos, pois, os alunos por já terem maior independência levam pra dentro das salas, armas e objetos que possam usar para desferir contra alunos e docentes, assim como temos visto nos últimos acontecimentos.

Nesses casos, além da revista em bolsas e mochilas com detector de metais, haveria a necessidade de se disponibilizar psicólogos para atender aos jovens identificados, muitas vezes pelos próprios professores, com maior potencial ofensivo.

Sabemos que estamos vivendo novos tempos, onde o acesso ilimitado e não supervisionado, da parte dos pais, as redes sociais e meios de comunicação, têm criado uma geração doente emocionalmente. Jovens que foram criados por pais ausentes, que muitas vezes só querem atenção e amor.

Que, como comunidade e sociedade possamos unir esforços pra ajudar a esses jovens que sofrem tais transtornos, e ao mesmo tempo assegurar que estudantes e professores possam se sentir protegidos para exercerem duas funções de ensino e aprendizado e assim tentarmos criar um futuro diferente para nossos filhos, sobrinhos, netos, primos, etc.

De acordo com o caput do art. 5 da CF/88, que cita: "Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do DIREITO A VIDA, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:"
Com isso, exigimos das autoridades competentes, que se debrucem sobre o tema, para que haja o cumprimento da devida legislação e o comprometimento em estabelecer normas e regras que possam trazer a segurança a paz social, e o direito a vida preceituados na Constituição Federal.

Entendemos a urgência das autoridades políticas em resolver várias outras demandas, porém, em virtude de não haver previsão desses ataques, de serem feitos de forma aleatória, de não sabermos causas e motivos, e da possibilidade desses acontecimentos tomarem maiores proporções, pedimos urgência na disponibilização de porteiros(as) capacitados para reagir em situações de risco nas escolas onde houverem crianças menores.

O mesmo para escolas com crianças maiores, e nessas, havendo ainda a necessidade de revista em mochilas e a presença de detectores de metais. Também a criação do botão de pânico para ser acionado por qualquer profissional das escolas em situações de perigo, onde a Policia Militar será avisada imediatamente para que tomem as devidas providências de maneira rápida e eficaz, como foi sugerido no Estado de São Paulo.

Nos ajudem a salvar nossos filhos!




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Esta petição foi criada em 13 abril 2023
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