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JONGO | PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DE PETRÓPOLIS | DIA MUNICIPAL DO JONGO

Para: Camara Municipal de Petrópolis

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DESCRIÇÃO
Ao completar 11 anos de existência, o Afro Serra - Movimento de Resistência da Cultura Afro Brasileira em Petrópolis, através de sua representante e presidente Monica Valverde, protocolou no dia 25 de junho de 2024, um pedido para reconhecimento do Jongo como Patrimônico Cultural Imaterial de Petrópolis e da Criação do Dia Municipal do Jongo, que será uma importante iniciativa para valorização da cultura negra na cidade.
O pedido foi feito a Vereadora Julia Casamasso da Coletiva Feminsta Popular, que deu total atenção e importância, reconhecendo a necessidade da valorização dessa manifestação cultural afro brasileira no municipio.

OBJETIVOS
- A criação do Dia Municipal do Jongo em Petrópolis, a ser comemorado no dia 16 de outubro, data de aniversário de nascimento do petropolitano jongueiro, capoeirista, sambista, passista, percussionista, babalorixá “JAMIL SIDNEY LOPES NEVES | MESTRE GOGÓ DE OURO”;
- Declaração do Jongo como Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de Petrópolis;

JUSTIFICATIVAS
- Reparação histórica da cultura do provo preto escravizado
A história e cultura do provo preto buscou ser apagada pelas elites em todo o território brasileiro, e não foi diferente em Petrópolis.
No passado, o território que hoje conhecemos como petropolitano era sediado por diversas fazendas, que se utilizavam da mão de obra africana escravizada nas lavouras.
Dessa forma, o canto e a dança desses ancestrais foram passados entre as gerações que aqui habitavam, mas, sofreram forte apagamento no final do século XIX e no século XX.
O que muitos desconhecem é que para que D. Pedro e sua corte viesse veranear em Petrópolis, foi construído o Palácio Imperial e abertas novas estradas, com mão de obra escravizada.
Conforme último censo realizado, temos aproximadamente 278.000 habitantes, onde 41% da população se declara negra, porém, a cultura oriunda das etnias africanas sofreu um apagamento histórico assustador.
Mesmo com tantos legados deixados pelo povo preto, a cidade não faz justiça à importância dessa população, quase não existindo nenhuma referência e homenagem a esse povo que tanto sofreu com o maior crime contra a humanidade do mundo: a “Escravidão”.

- Resgate da cultura do Jongo
A maior representatividade da cultura afro brasileira na cidade é a capoeira e vários grupos realizam Jongo em seus territórios, porém, sem ter a devida e merecida visibilidade que ele merece.
Muitos foram perdendo a cultura do jongo e com essa iniciativa, acreditamos que estaremos fomentando a volta da prática do jongo.

- Patrimonio cultural reconhecido pelo IPHAN
O Jongo do Sudeste já foi declarado Patrimônio Imaterial Nacional pelo IPHAN, Patrimônio Imaterial Estadual pela Alerj, bem como em diversas outras cidades a nível municipal, como Barra Mansa, Pinheiral, Piraí e Rio de Janeiro.
Ao som de tambores e com letras que falam do dia a dia das pessoas e comunidades, o jongo serviu como elemento de resistência, sendo hoje uma tradição cultural presente em toda a região Sudeste, com um rico patrimônio imaterial que merece ser preservado.
Se faz urgente e necessário resgatar e multiplicar os saberes dos nossos ancestrais para que a cultura Afro-brasileira não desapareça.

- Homenagem a um jongueiro petropolitano
O Dia 16 de outrubro foi escolhido na intenção de homenagearmos um importante artista petropolitano JAMIL SIDNEY LOPES NEVES, que era jongueiro e membro do Afro Serra.
Ele foi também capoeirista, sendo reconhecido como MESTRE GOGÓ DE OURO, era Babalorixá e zedador do Terreiro Santa Luzia, situado na Rua Nova, Petrópolis.

- Afro Serra
Em 2013 foi criado o Afro Serra, com a intenção de pesquisar, resgatar e preservar não somente essa, como também várias outras importantes manifestações da cultura Afro Brasileira.

- Casa de cultura Afro Serra
Em 2019 foi inaugurada, na rua Mosela, a sede do grupo que é palco para diversas manifestações culturais afro brasileiras.

SALVE O JONGO! SALVE O POVO JONGUEIRO! SALVE NOSSOS ANCESTRAIS!

Vovô tá cansado Sinhô, Vovó tá cansada Sinhá;
Vovô já plantou café, já colheu café, já amassou café;
Vovó já moeu café, já coou café, já serviu café;

(Ponto de Jongo Autoral do Coletivo Afro Serra | Composição: Monica Valverde)




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Esta petição foi criada em 30 junho 2024
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