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Uma casa de parto na Lapa em São Paulo

Para: Moradores da região

Por Uma Casa de Parto na Lapa em São Paulo

A criação de uma casa de parto na região da Lapa, zona oeste de São Paulo, é uma necessidade urgente para melhorar a qualidade do atendimento obstétrico na área. O parto é um momento transformador na vida de qualquer família, e assegurar que ele ocorra em condições que respeitem a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê é fundamental. Atualmente, muitas mulheres enfrentam dificuldades ao buscar um atendimento que valorize suas escolhas e ofereça um ambiente acolhedor e seguro. As casas de parto são uma resposta a essa demanda, oferecendo um modelo de cuidado que prioriza o parto normal e respeita o protagonismo da mulher, reduzindo intervenções desnecessárias e promovendo um nascimento mais humanizado.
No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), as casas de parto são essenciais para ampliar as opções de assistência ao parto. Elas se posicionam como uma alternativa entre o atendimento hospitalar e o domiciliar, proporcionando um espaço seguro para gestantes de baixo risco. O SUS busca universalidade e integralidade, e a inclusão de casas de parto fortalece seu compromisso com um atendimento humanizado e centrado nas necessidades das mulheres.

Casa de Parto ou Centro de Parto Normal Peri-hospitalar é um modelo seguro de assistência às gestações de baixo risco, de acordo com as recomendações mundiais e evidências científicas atualizadas. Oferece atendimento respeitoso e humanizado, conduzido por enfermeiras obstetras e obstetrizes. Há protocolos precisos com relação a critérios de admissão de gestantes, assim como condutas em caso de necessidade de transferência para continuidade hospitalar do cuidado. Além de inegavelmente contribuir para a satisfação das mulheres, uma assistência nesse modelo está alinhada a estratégias globais e políticas públicas federais que visam diminuir as altas taxas de mortalidade materna e neonatal; o excesso de cesarianas sem indicação clínica e a violação dos direitos da mulher no parto.

A escolha da Lapa para a implantação de uma casa de parto tem justificativas sólidas. Esta região possui uma rica tradição comunitária e é conhecida pelo forte engajamento social, o que favorece a criação de serviços que envolvam a participação ativa da comunidade. Além disso, a zona oeste de São Paulo enfrenta uma carência de serviços obstétricos humanizados, tornando urgente a implementação de estruturas que promovam o acesso a partos seguros e respeitosos.

A reforma do Hospital Sorocabana já contempla a inclusão de uma maternidade e de leitos de UTI neonatal, o que representa um passo importante para a assistência à saúde na região. Contudo, a ausência de uma casa de parto nesse contexto limita a oferta de serviços que respeitem o desejo de muitas mulheres por um parto natural e humanizado. A integração de uma casa de parto ao Hospital Sorocabana poderia criar um centro de excelência em saúde materno-infantil, promovendo uma assistência integral e de qualidade às gestantes e suas famílias.
Atualmente a cidade de São Paulo conta com apenas duas Casas de Parto: Casa Angela, localizada na zona Sul, completou 15 anos em 2024, tendo realizado mais de 3.500 partos; Casa de Parto de Sapopemba, localizada na região Sudeste, completa 26 anos em 2024, tendo realizado mais de 6.300 partos. Esse é um modelo que, além dos aspectos positivos tantos subjetivos quanto de saúde física e mental das gestantes, crianças e familiares, gera uma economia dos custos no parto entorno de 30% (fonte: estudo produzido pelo Instituto Fernandes Figueira).

Dessa forma, a criação de uma casa de parto na Lapa não é apenas uma questão de infraestrutura de saúde, mas um avanço na busca por uma assistência mais humanizada e respeitosa para as mulheres e suas famílias. Este projeto não apenas atende a uma demanda histórica por cuidados adequados no parto, mas também reforça o compromisso com a saúde integral da mulher e da criança, contribuindo para uma sociedade mais justa e acolhedora.
Eu apoio esta ideia:

Elizabete Franco Cruz - Profa EACH USP leste
Glauce Cristine Vieira Ferreira glauce.obstetriz, Obstetriz formada pela USP, Doutora em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da USP, Foi Coordenadora da pesquisa Nascer no Brasil no Estado de SP, Atuou como Parteira Domiciliar por 6 anos, Diretora do Departamento de Educação e Ciência da REHUNA, Docente do Curso de Obstetrícia da USP
Ingrid Cadidé dos Santos - professora de Ensino Fundamental II e Médio - Língua portuguesa / Prefeitura de São Paulo
Ingrid Stoever Fisioterapeuta Especialista em Neonatologia e Neuropediatria
Julia Blagio, Obstetriz formada pela USP
MARIA AUXILIADORA CHAVES DA SILVA, Conselheira Municipal de Saúde São Paulo
Marcia Teixeira Lucchesi, Conselho gestor Ama sorocabana, cer lll, hora certa,PS da lapa,vila Anastácio e sts
Maria Bertolina, conselho gestor ubs vila romana e ps lapaKelly Cristina Máxima Pereira Venâncio - especialista de laboratório do Curso de Obstetrícia da USP Leste
Patricia Tavares da silva, Conselheira Tutelar Lapa/São Paulo
Pedro Alem Santinho, Conselheiro Municipal de Saúde
Alexandra Swerts Sandra Andreoni Fórum Regional De Mulheres Da Zona Oeste.
Erika Sato Sandra Andreoni Fórum Regional De Mulheres Da Zona Oeste.
Márcia GolsSandra Andreoni Fórum Regional De Mulheres Da Zona Oe





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