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Agência Municipal da Música da Cidade do Rio de Janeiro

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Manifesto pela criação da Agência Municipal da Música no Rio de Janeiro - RioMúsica

Nós, Agentes da Música da Cidade do Rio de Janeiro, sugerimos ao Prefeito Eduardo Paes a criação da Agência Municipal da Música - RioMúsica, seguindo um modelo existente na Riofilme e na Riotur.

Justificativas para a criação da Agência RioMúsica:

Música é uma indústria relevante por seus aspectos culturais, sociais e econômicos no Rio de Janeiro. O evento "Todo Mundo no Rio" acaba de provar mais uma vez o impacto na imagem da cidade, projetando o Rio internacionalmente, e o retorno econômico do investimento. A agência poderá planejar e executar mais ações pensando a música ao ano inteiro na cidade, com impacto urbano, cultural, social e econômico.

O Rio é sede do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), das gravadoras “majors” (Sony Music, Universal Music, Warner Music) de sociedades coletivas de autores como a UBC (União Brasileira de Compositores), do Sindicato dos Músicos do Estado do Rio (SindMusi), sede de produtoras de shows, grandes festivais, tem casas de espetáculo, bares com música ao vivo, rodas musicais, bailes e outras manifestações, estúdios de gravação e mixagem, produtoras de cinema (que utilizam amplamente música em suas produções) e produção cultural em todas as regiões do município.

O Carnaval no Sambódromo e os Blocos de Rua fazem uma festa que rende quase 6 bilhões de reais anualmente, segundo a Prefeitura; temos distribuidoras digitais na cidade e até fábricas de vinil na região metropolitana do Estado do Rio com mercado importante na capital, além da fabricação de instrumentos e lojas de comercialização de equipamentos.

Além disso somos sede de Musictechs, centenas de gravadoras, selos independentes e editoras, emissoras de TV, Rádio, publicidade, estúdios, universidades e escritórios de plataformas de streaming, entre outras atividades.

Em 2024, a receita da indústria fonográfica brasileira ultrapassou a marca dos R$ 3 bilhões pela primeira vez, atingindo R$ 3,486 bilhões, com um crescimento de 21,7% em relação a 2023, impulsionado pelo streaming, segundo IFPI, Pró-Música e UBC. É o oitavo ano consecutivo de crescimento, acima da média global.

Em 2023, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) registrou um recorde de distribuição de direitos autorais, pagando R$ 1,3 bilhão a mais de 323 mil compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos, representando um crescimento de mais de 12% em relação a 2022.

O Ecossistema da Música no Rio merece uma agência especializada.

10 pontos estratégicos sugeridos:

1. Uma agência que represente o setor, lidere o planejamento e estabeleça metas de receita, geração de empregos para músicos, compositores, produtores, técnicos, gestores de direitos autorais e outros profissionais e incentive a inovação, com a criação de novas empresas no Rio de Janeiro;

2. Pesquisa anual sobre Economia da Música na Cidade do Rio de Janeiro, com dados sobre o setor da música, gerando um índice de acompanhamento econômico, bem como de identificação de gargalos para o crescimento;

3. Elaboração de candidatura do Rio como Capital da Música na UNESCO;

4. Dialogo com a Secretaria Municipal de Educação para ampliar o ensino de música, e também as oportunidades para artistas em início de carreira. Pesquisa Anual com índices sobre a Economia da Música no Rio de Janeiro

5. Qualificação, Trabalho e Renda: Qualificação Profissional para a Indústria da Música: planejamento de carreira e novas oportunidades para músicos e empresas;

6. Fundo da Música: Circulação Artística e Apoio aos Palcos de Médio e Pequeno Porte a partir da receita com Mega Festivais Eventos na cidade
Um fundo para viabilizar o investimento em médias e pequenas iniciativas, incluindo a circulação artísticas e o fomento a palcos e festivais.
Barcelona tem ótimos exemplos de políticas públicas para a Música; o Reino Unido está seguindo o mesmo caminho, com 1% da receita nos mega concertos sendo revertidos para o fundo de apoio aos palcos de médio e pequeno porte.

7. Musictechs: criação de Hub de Inovação com Universidades e Prefeitura
A tecnologia transforma a indústria da música. A partir do ciclo do streaming, a inovação passou a ser essencial e abriu espaço para o desenvolvimento de tecnologias da informação e da comunicação.
As distribuidoras digitais e empresas que atuam no back office, gerando relatórios e realizando repasses de Direitos Autorais, formam um segmento relevante e estratégico.
O Rio tem diversas empresas nesse segmento. Identificar a fomentar a inovação no setor musical e estimular a Pesquisa & Desenvolvimento é apostar no futuro, inclusive com o uso e desenvolvimento de ferramentas de Inteligência Artifical (IA) na música. A criação de laboratórios em parceria com a universidades e de um Hub de Inovação para Musictechs no Rio seria um passo importante para desenvolver ainda mais a indústria musical no Rio.

8. Incubadora de Música e Articulação com patrocinadores para projetos e palcos e festivais de médio e pequeno porte e outros eventos
A incubadora da agência poderá apoiar todo o ecossistema, de estúdios de gravação a rádios comunitárias, além de promover um ambiente de negócios atraindo marcas para um diálogo com produtores que hoje não têm acesso a patrocinadores.
Além das rodadas de negócios e apoio ao desenvolvimento dessas produtoras com orientação sobre planejamento e negócios, pensaremos em mais editais de fomento específicos para palcos de médio e pequeno porte e de uma linha de crédito subsidiada para que esses palcos possam investir em sistemas de sonorização, iluminação e isolamento acústico, melhorando a experiência dos músicos, do público e reduzindo os problemas com a vizinhança, são essenciais.

9. Internacionalização da Música: editais de apoio à circulação e presença em Feiras e Festivais no Brasil e no exterior
Criação de um departamento para a internacionalização da música brasileira produzida no Rio, para todos os gêneros, mas especial Samba, Choro, Bossa Nova, Soul Brasileiro, Rap, Funk, Música Eletrônica, e gêneros como Pop e Rock e o Forró, além da Música de Concerto;

10. Prêmio para o Ecossistema da Música
Uma premiação plural que reconheça artistas, palcos e iniciativas que valorizem a Música do Rio.
A indústria da música é conhecida por premiações com o Grammy e o Grammy Latino. No Brasil temos o Prêmio Multishow e outras iniciativas. Um prêmio da cidade poderia identificar e estimular espaços e artistas que contribuem decisivamente para a economia da música na cidade. São instituições, festivais, palcos, artistas, curadores, produtores, técnicos e diversos profissionais que trabalham pela música do Rio e merecem reconhecimento.

Mais música, mais palcos, mais oportunidades.

Agência RioMúsica




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Esta petição foi criada em 14 maio 2025
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