Petição pelo fim da Propaganda Oficial que não seja de utilidade pública.
Para: Congresso Nacional
O governo federal gastou R$ 2,3 bilhões para veicular propaganda em 2013. Os valores incluem toda a administração pública direta e indireta.
Ou seja, as grandes estatais como Petrobras, Eletrobras e Correios estão nesse bolo de R$ 2,3 bilhões. Quando são considerados só os órgãos e entidades da administração direta (ministérios e Palácio do Planalto, por exemplo), o total foi de R$ 761,4 milhões.
Estes gastos não trazem benefício algum à população e só servem de propaganda governista para vender aos brasileiros um Brasil que não existe.
Por isso queremos acabar com esse desperdício de dinheiro público, de forma que só se permita a vinculação de propaganda oficial que seja de UTILIDADE PÚBLICA, configurando todas as outras como forma de CAMPANHA ELEITORAL.
Outros dados:
Em 2010, ano em que Lula estava interessado em eleger Dilma como sucessora, os gastos da administração federal direta com propaganda foram de R$ 576,7 milhões.
O governo justifica o aumento com o fato de que “um terço do crescimento do volume publicitário de 2013 foi puxado pelas ações dos Correios, [empresa] que completou 350 anos em 2013?.
Essa empresa pública foi a que esteve envolvida diretamente no caso do mensalão, escândalo de 2005 e que envolvia o uso de agências publicitárias com contas na administração federal.
Os R$ 2,3 bilhões gastos colocam o governo federal na quarta colocação do ranking dos maiores anunciantes brasileiros em 2013. O primeiro lugar ficou com a Unilever (R$ 4,6 bilhões), seguida por Casas Bahia (R$ 3,4 bilhões) e o laboratório Genomma (R$ 2,5 bilhões).
O valor investido por Dilma supera até a gigante do ramo de bebidas Ambev, que, segundo o Ibope, gastou R$ 1,8 bilhão.
Quando se observa o tipo de veículo preferido pelo governo, a TV ganha com 65% do total. Os meios rádio, jornal, revista e internet ficaram com 7,6%, 7%, 6,3% 6% do bolo, respectivamente.
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