Pedido pela liberdade de Mirian França, farmacêutica do Rio, que foi injustamente presa, acusada de modo inconstitucional pelo envolvimento na morte da turista italiana Gaia Molinari, no dia 25/12.

Nós, familiares, amigos e cidadãos interessados no cumprimento da lei pelo Estado Brasileiro, reivindicamos a soltura da cidadã Mirian França de Mello, 31 anos, presa desde o dia 29/12, em Fortaleza, sem provas que fundamentem a restrição de sua liberdade, retirando o seu direito constitucional de ir e vir e retirando o seu direito ao convívio familiar e social.

A cidadã tem uma vida pregressa de muita dedicação com sua imagem e que não condiz com o tratamento que está sendo dado a ela, prejudicando seus projetos futuros, sua honra e sua integridade física e psicológica.

Pedimos sua humanidade e justiça para que esse caso seja rapidamente desfeito, colaborando para o fim desta forma de tratamento a qual nenhum ser humano por sua dignidade poderia ser submetido. Ela está sendo exposta, com colaboração da equipe de investigação, na mídia nacional e internacional como responsável, sem apresentação de provas contundentes, ato que já está sendo danoso e que não será desfeito na vida dela.

A Mirian é doutoranda na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, possui endereço e emprego fixo, e não possui nenhum histórico de personalidade e atitude que pudesse fazer dela uma suspeita nesse tenebroso crime.

Nós, pelo bem da lei, da dignidade da pessoa humana, pela prevalência dos Direitos Humanos no Estado Brasileiro, solicitamos a soltura da cidadã Mirian França de Mello, que desde o começo colaborou com a solução do caso não merecendo, em decorrência disso, ter suprimida sua liberdade.

Pedimos e Agradecemos a ação justa nesse caso que prende também os familiares, os amigos e qualquer cidadão que está sujeito a esse tratamento vilipendioso contra a honra.

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