Manifesto dos economistas em apoio às reformas e ao equilíbrio fiscal
Para: Ao Congresso Nacional e Governo Federal do Brasil
O Brasil enfrenta um grave desequilíbrio fiscal. Ele empobrece a nação, aumenta o custo do capital e da produção e dificulta a expansão comercial. Há uma crise fiscal sem precedentes, causada pela política econômica rotulada como a “nova matriz econômica”, fez com que o país chegasse a um ponto de quase não retorno ao crescimento sustentável e de estabilidade de preços. Essa possibilidade permanece.
O momento é critico, pois o Brasil está diante do risco de perder o grau de investimento, o qual acarretará perdas econômicas, financeiras e de emprego inimagináveis.
Diante dessa situação, conclamamos a sociedade brasileira a endossar esta nossa iniciativa de apoio às reformas e ajustes fiscais propostos pelo Governo Federal para que as receitas públicas sejam suficientes para assegurar o pagamento dos gastos e o cumprimento das obrigações sem expandir a dívida pública. Assim, devemos aprimorar o fator previdenciário, as regras do seguro desemprego, as pensões por morte, o seguro defeso dos pescadores artesanais, reduzir os gastos públicos federais para que possamos almejar crescimento econômico que atenda nossos desejos de uma vida melhor para todos.
Os brasileiros já viveram o desespero social da política econômica que optou por financiar o crescimento por meio da expansão de gastos e da dívida pública. Apesar do sucesso do Plano Real, as reformas fiscal, previdenciária e trabalhista estão incompletas. O momento da reforma é agora.
Para isso, o Congresso Nacional tem o dever de manter o debate democrático eficiente para aprimorar e aprovar as medidas fiscais propostas. Este será um dos primeiros e mais importantes passos para que o Brasil, sem abrir mão da estabilidade fiscal, retome o crescimento com inclusão social.
