Petição Pública Brasil Logotipo
Ver Abaixo-Assinado Apoie este Abaixo-Assinado. Assine e divulgue. O seu apoio é muito importante.

Liberação de carros diesel no Brasil

Para: Comissão do Congresso Nacional

Como todos nós sabemos, somos o único país onde o Diesel para automóveis de passeio é proibido, sendo que este é combustível mais eficiente do mundo atualmente, tanto em consumo quando em liberação de CO² na atmosfera. Sendo que os menores índices atualmente são obtidos por motores turbodiesel com stop/start, chegando a menos de 100 g de CO2 por quilômetro — os modelos a gasolina equivalentes emitem 150 g/km!

Sendo que este tem incentivos fiscais em sua comercialização na Europa, onde a frota a DIESEL passa de 50% contra os carros a gasolina, alem de ser mais econômico, com as novas tecnologias se torna muito menos poluente que a gasolina.

No Brasil, como todos sabemos, os carros de passeio a diesel são proibidos desde 1976 — há 39 anos. Somos o único país do mundo com essa proibição; somente caminhões, ônibus, picapes com capacidade de carga superior a 1.000 kg e utilitários com tração 4×4 e reduzida (onde se incluem as picapes médias, SUVs e crossovers) podem usar esses motores.

Na época em que o diesel foi proibido para carros de passeio 98% do transporte nacional de passageiros e cargas era movido a derivados de petróleo e o País precisava importar 78% do petróleo consumido. Além disso, havíamos acabado de passar pela primeira crise do petróleo (de 1973), que fez o preço do barril disparar de US$ 11,20 para US$ 53,90. Com isso o custo de importação passou de US$ 600 milhões em 1973 para US$ 2,6 bilhões em 1974 — e resultou em um aumento de US$ 48 bilhões na dívida externa brasileira entre 1973 e 1980.

Diante disso, o governo decretou a proibição através da Portaria nº 346, de 10 de novembro de 1976, usando como argumentos o processo de refino favorável à produção de gasolina em vez de diesel; a necessidade de redução da importação de petróleo e derivados; a concentração do uso do diesel para transporte de cargas e transporte coletivo de passageiros — aqui incluem-se os subsídios ao diesel para esta finalidade; e o incentivo a pesquisas de alternativas independentes do petróleo.

Onde hoje temos um cenário totalmente diferente, onde o preço do barril de petróleo se encontra em queda, onde hoje a Petrobras tem as tecnologias S10 e S50 para o Biodiesel fabricado aqui mesmo no Brasil, onde tecnicamente temos a alto-suficiência de produção do petróleo.

O tempo passou e hoje o cenário é outro: apesar de todos os problemas políticos na Petrobrás, a extração de petróleo brasileira é atualmente a maior do mundo e as exportações equilibram as importações necessárias (daí a autossuficiência divulgada pela estatal recentemente). A produção de diesel prevista para os próximos anos deverá chegar a quase o dobro da demanda em 2021. Além disso, hoje temos o diesel “limpo”, os chamados S-10 e S-50, com menor concentração de enxofre (consequentemente, menos poluentes) e menor emissão de gases causadores do efeito estufa.

Essa eficiência também é alcançada pelos avanços das tecnologias como injeção direta de diesel, que permite melhor precisão no volume injetado e otimização do fluxo e tratamento dos gases emitidos (adoção de filtros de partículas e do sistema de recirculação de gases de escape).

Para conscientizar a população em relação ao consumo:

Com o preço médio da gasolina chegando aos R$ 3,30 o litro, usar o carro para nossas atividades diárias ou para curtir a estrada nos fins de semana começou a pesar bem mais no bolso. Atualmente o etanol só é vantajoso em cinco das 27 unidades da federação (SP, MG, MT, MS e GO), e os carros mais econômicos do país, segundo o programa de etiquetagem do Inmetro, não rodam mais do que 13,5 km/l na cidade (VW up!, com motor 1.0) e 15,1 km/l na estrada (Ford Ka 1.0) queimando gasolina. Para piorar a equação, a gasolina comum brasileira passou a conter 27% de etanol desde o último dia 16 de março, o que significa que o consumo deve ficar ligeiramente mais alto (leia mais sobre o assunto neste post).

Em todo o mundo — nos vizinhos do Mercosul, inclusive — os motoristas que precisam de um carro mais econômico têm nos modelos movidos a diesel uma excelente opção. Na Argentina, 40% da frota é movida a diesel, e na Europa, mais de 50% da frota de veículos de passeio queima o óleo combustível .

A escolha dos europeus por esse tipo de motor geralmente se deve ao fato de a gasolina ser relativamente cara por lá — de € 1,20 a € 1,75 por litro (R$ 4,15 a R$ 6), enquanto o diesel sai, em média € 0,20 mais barato — e pela vantagem em termos de eficiência: os motores diesel são até 30% mais econômicos que os motores a gasolina. Os modelos de passeio a diesel vendidos na Europa raramente gastam mais do que 8 l/100 km, ou 12,5 km/l, podendo chegar a 3,5 l/100, ou 28,5 km/l em percurso urbano.



Sendo assim, nós a população Brasileira, que com nosso voto elegeu vocês como nossos representares, EXIGE A LIBERAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DE VEÍCULOS COM PROPULSORES A DIESEL NO BRASIL, SENDO QUE OS EXCELENTÍSSIMOS CONGRESSISTAS TEM A OBRIGAÇÃO DE REVOGAR ESTE DECRETO, PERMITINDO A FABRICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE CARROS DE PASSEI A DIESEL NO BRASIL.

ASSIM COMO NÓS OS ELEGEMOS, NOS DEVEMOS EXIGIR O QUE NOS BENEFICIA E NA ATUAL CRISE QUE NOS ENCONTRAMOS A COMERCIALIZAÇÃO DE VEÍCULOS A DIESEL SERIA UMA OPÇÃO. DESCARTANDO OS LOBS QUE VENHAM A CRITICAR TAL REVOGAÇÃO DE EMENDA VOCÊS TEM QUE SEGUIR COM A VONTADE DA POPULAÇÃO.

sem mais no momento.




Qual a sua opinião?


Esta petição foi criada em 25 agosto 2015
O atual abaixo-assinado encontra-se alojado no site Petição Publica Brasil que disponibiliza um serviço público gratuito para todos os Brasileiros apoiarem as causas em que acreditam e criarem abaixos-assinados online. Caso tenha alguma questão ou sugestão para o autor do Abaixo-Assinado poderá fazê-lo através do seguinte link Contatar Autor
Já Assinaram
83 Pessoas

O seu apoio é muito importante. Apoie esta causa. Assine o Abaixo-Assinado.

Outros Abaixo-Assinados que podem interessar