A ORDEM E O JOVEM ADVOGADO
Para: AOS ADVOGADOS PERNAMBUCANOS
CAROS ADVOGADOS PERNAMBUCANOS
No momento em que devemos escolher as lideranças da classe, é fundamental atentar para as necessidades do jovem profissional advogado neste tempo de incertezas.
A proletarização do jovem advogado é uma realidade. Aqueles que buscam caminhos alternativos esbarram na falta de estrutura e orientação profissional, criando-se um círculo vicioso para quem inicia a carreira.
A massificação dos serviços jurídicos, que é possível apenas a partir do aviltamento da renda do jovem advogado empregado, reflete também nos escritórios, tornando o profissional liberal uma classe em declínio, e nesta esteira também declina a qualidade dos serviços jurídicos e, consequentemente, da prestação jurisdicional.
Cabe à OAB coibir o uso de estruturas empresariais para explorar o jovem advogado e as associações profissionais construídas com o único fito de se obter mão-de-obra a valores irrisórios.
Os Advogados Pernambucanos deverão apoiar a quem de fato representa o profissional advogados.
Não podemos nos entregar a interesses empresariais.
O advogado é profissional liberal, e a profissão deve ser defendida na sua essência.