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Soldados de Cristo Desarmados Abaixo a Ideologia de Gênero Nas Escolas

Para: Governador de São Paulo/Prefeito/Câmara Municipal de Piracicaba São Paulo

Abaixo a Ideologia de Gênero nas Escolas
Para: Governador do Estado de São Paulo / Prefeito / Câmara Municipal de Piracicaba São Paulo
ABAIXO A IDEOLOGIA DE GÊNERO INSERIDA NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ! 
EXCELENTÍSSIMOS(AS) SENHORES(AS) Governador do Estado de São Paulo/ Prefeito/ Câmara  Municipal de Piracicaba - São Paulo

Pedimos que votem CONTRA a inserção da IDEOLOGIA DE GÊNERO no Plano Municipal de Educação. Trata­se de uma ideologia que
tem como objetivo implantar lei sem expor o tema à sociedade civil. 
Conforme apresentado na CÂMARA FEDERAL DOS DEPUTADOS, o termo IDEOLOGIA DE GÊNERO foi REPUDIADO na votação da
referida Casa Legislativa de forma documentada e comprovada! Ver Requerimento de Informação n. 565/2015, do Deputado Izalci
(PSDB­DF) e outros parlamentares. 
"Pretender que a identidade sexual seja uma construção eminentemente cultural, com a consequente escolha pessoal, como propõe a
ideologia de gênero, não é caminho para combater a discriminação das pessoas por causa de sua orientação sexual". (Nota da CNBB
sobre a inclusão da ideologia de gênero nos Planos de Educação ­ 1806/2015.). 
"A TESE PRINCIPAL da "teoria de gênero" diz: "o gênero é um construto cultural, logo, ele independe do sexo biológico". O que isso quer
dizer? "Gênero" é uma palavrinha "mágica" que encobre mais do que revela alguma coisa; significa o papel social masculino ou feminino. 
Evidentemente que esse papel é construído, em boa medida, na sociedade, pois ele não vem "pronto", por assim dizer, junto com o sexo
biológico. Mas a inferência que se faz a partir do dado verdadeiro da construção cultural dos papéis sociais da masculinidade e da
feminilidade, de que tais papéis não têm relação com o sexo biológico, não procede. Isto porque as ideias sobre os papéis sociais dos
sexos masculino e feminino nascem precisamente da diferença que, fenomenologicamente, se expressa na fisiologia e na anatomia do
varão e da mulher. Tais ideias respondem à pergunta: ' como estas diferença e complementaridade biológicas se projetam na vida
social?' .Uma real preocupação com as injustiças ou opressões concretas que se cometem em nome de uma concepção rígida dos papéis
sociais masculino e feminino deveria apelar À IGUAL DIGNIDADE ONTOLÓGICA DAS PESSOAS FEMININA E MASCULINA, mas NUNCA
a uma CONDIÇÃO SEXUAL AMORFA, que poderia ser MODELADA ARBITRARIAMENTE. Não existe "pessoa humana" em abstrato: toda
pessoa é pessoa feminina ou masculina; a condição sexuada é fato inerente ao ser humano". (* O Prof. JOATHAS BELLO é Mestre em
Filosofia pela PUC­RJ e Doutor em Filosofia pela Universidade de Navarra (Espanha), atualmente professor No Seminário da Diocese de
Niterói, na faculdade de São Bento e na FAETEC­RJ.) 
A forma como essa ideologia vem apresentando tentativas de se inserir na legislação vigente não é democrática. “O problema é que, de
modo escondido, o Ministério da Educação está tentando agora empurrar – via Planos Municipais de Educação – esta mesma ideologia
que foi VETADA no Congresso, em cada município. E se nós não fizermos nada, isso vai ser introduzido em cada cidade; portanto, vai
reger a educação dos nossos filhos e das nossas crianças nos próximos dez anos.” Padre Demétrio Gomes, da Arquidiocese de Niterói
(RJ) em http://blog.cancaonova.com/redacao/diga­nao­a­ideologia­de­genero/ 
Importante se faz ressaltar que NÃO se trata de um movimento opositor à esta ideologia defendido somente pela Igreja Católica, visto que
se de um tema de interesse público, no qual toda a sociedade civil deve ser consultada, mas se vê ausente de expressão e de
opinião sobre questão tão séria que adentra no âmbito particular de cada família.  
Se essa ideologia for introduzida em nosso sistema educacional, estará comprometido todo o edifício social e legal que tinha seu sustento
sobre a instituição da família. Negar a biologia e a psicologia é negar a ciência! A escola deve ter compromisso com a verdade,
fomentando o conhecimento da realidade e não doutrinando os alunos com ideologias. Os princípios legais para a construção de uma
nova sociedade, baseada na total permissividade sexual, terão sido lançados. A instituição familiar passará a ser vista como uma
categoria “opressora” diante dos gêneros novos e inventados. Já existe inclusive um projeto de lei que pretende inserir nas metas da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Municipal a expressão “igualdade de gênero”. 
"Ideologia contraria a natureza humana" ­ (dizem cientistas) 
“É impossível fisiologicamente mudar o sexo de uma pessoa, uma vez que o sexo de cada um está codificado em seus genes—XX para a
mulher, XY para o homem”, explicam os cientistas Richard P. Fitzgibbons, M.D., Philip M. Sutton, Ph.D., e Dale O’Leary em documentado
estudo. 
“A cirurgia pode somente criar uma aparência do outro sexo”, pois a identidade sexual “está escrita em cada célula do corpo e pode ser
determinada por meio do teste do DNA, não podendo ser mudada”¹. 
1) [The Psychopathology of “Sex Reassignment” Surgery Assessing Its Medical, Psychological, and Ethical Appropriateness, The National
Catholic Bioethics Center]. 
http://www.peti caopubl i ca.com.br /pvi ew.aspx?pi =BR82695 1/6 
 Algumas razões para assinar.
O que dizem os outros assinantes
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Abaixo­ Assinado criado por:
Abai xo a Ideol ogi a de Gêner o nas Escol as : Peti ção Públ i ca Br asi l
O diário francês “Le Figaro” reconheceu, em sua edição de 31/1/2014, o fracasso da primeira tentativa de comprovação da Ideologia de
Gênero, que culminou com o suicídio de um jovem Bruce ­ou ­ Brenda ­ ou ­ Davi (seus três nomes, como homem, mulher e homem!). 
As ideias do prof. John Money, que definiu o “gênero masculino ou feminino” como uma conduta sexual que escolhemos adotar, a
despeito de nosso sexo de nascença, foi testada, em primeiro lugar, em Bruce, um menino canadense. 
Ele foi submetido a uma cirurgia de mudança de sexo e desde os oito meses (sic!) passou a se chamar Brenda. Doravante, uma menina,
a “Brenda”, usava saias e brincava com bonecas. 
Na adolescência passou a ter uma conduta masculina, o que obrigou os pais a lhe contar a verdade. 
Cirurgicamente, ele voltou a ser homem, passou a chamar­se Davi — terceiro nome em sua existência — e se casou aos 24 anos.
Entretanto, o trauma das mudanças de sexo causou um descompasso em sua vida, e ele suicidou­-se. 
Segundo o diário irlandês “Irish Times” (2/12/2013), 78% de “transgêneros” pensaram em se suicidar e 44% tentaram­-no pelo menos uma
vez, revelou um estudo sobre saúde mental encomendado à “Transgender Equality Network” pela comunidade “trans” da Irlanda. 
Entre as causas das tendências suicidas apontadas pelo trabalho irlandês figura o “estresse extremo” ligado ao fato de o indivíduo
ostentar um sexo que não é o natural. 
Suécia: país sofre com a ideologia de gênero ­ Artigo escrito por Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz ­ Presidente do Pró­Vida de Anápolis­
Fonte: www.providaanapolis.org.br] , transcrito em http://www.comshalom.org/suecia­pais­sofre­com­ideologia­de­genero/ 
“Educação sexual”: 
Nas creches e escolas, totalmente fora do controle dos pais, as crianças são submetidas a uma “educação sexual”. Johan Lundell,
secretário geral do grupo sueco pró­vida “Ja till Livet” (Sim à vida) explica que se ensina às crianças que tudo que lhes traz prazer é
válido. Os professores são orientados a perguntar aos alunos: “o que te excita?”. Segundo Lundell, o homossexualismo foi tão
amplamente aceito pelos suecos, que “nos livros de educação sexual, eles não falam em alguém ser heterossexual ou homossexual. Tais
coisas não existem, pois para eles todos são bissexuais; é apenas uma questão de escolha”. 
Lundell cita uma cartilha publicada por associações homossexuais e impressa com o auxílio financeiro do Estado: “Eles escrevem de
maneira positiva sobre todos os tipos de sexualidade, qualquer tipo, mesmo os mais depravados atos sexuais, e essa cartilha entra em
todas as escolas”. 
Pais isolados das crianças: 
Os dados a seguir foram extraídos de uma entrevista feita em 2011 pelo portal LifeSiteNews a Jonas Himmelstrand[2], um experiente
educador sueco, autor do livro “Seguindo seu coração: na utopia social da Suécia”[3], publicado em 2007 e ainda pendente de tradução.
Conforme site: [2] http://www.lifesitenews.com/news/sweden­a­warning­against­overzealous­state­family­policies/ e [3]
http://www.jhmentor.com/eng_follow_heart.html 
Nem todos compreendem a importância e a extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda
perversão sexual (...), a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em
uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários. 
Aborto: 
Entre 2000 e 2010, quando o resto da Europa estava dando sinais de uma redução da taxa anual de abortos, o governo sueco divulgou
que a taxa tinha aumentado de 30.980 para 37.693. A proporção de abortos repetitivos cresceu de 38,1% para 40,4%. – o mais alto nível
já atingido – enquanto o número de mulheres que tinha ao menos quatro abortos prévios cresceu de 521 para aproximadamente 750. A
Suécia é o único país da Europa em que o aborto é permitido por simples pedido da gestante até 18 semanas de gestação. Menores de
idade podem fazer aborto sem o consentimento dos pais e os médicos não têm direito à objeção de consciência[9]. 
Decadência social: 
Segundo Himmelstrand, tudo na Suécia dá sinais de decadência: adultos com problemas de saúde relacionados com “stress”, jovens com
declínio na saúde psicológica e nos resultados escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de
se conectarem com seus filhos[10]. 
Para Lundell (Johan Lundell, secretário ­geral do grupo pró­vida sueco Ja até Livet), a Suécia quis criar um “socialismo de famílias” por
meio de uma “engenharia social”. 
Os frutos são patentes: casamentos em baixa, divórcios em alta, a família assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal. 
Convém olhar para o exemplo sueco antes de se votar a reintrodução da ideologia de gênero no PNE. É a própria família brasileira que
está em perigo. 
Artigo escrito por Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz ­ Presidente do Pró­-Vida de Anápolis­ Fonte: www.providaanapolis.org.br] , transcrito em
http://www.comshalom.org/suecia­pais­sofre­com­ideologia­de­genero/ 
“A introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das
famílias. O mais grave é que se quer introduzir esta proposta de forma silenciosa nos Planos Municipais de Educação, sem que os
maiores interessados, que são os pais e educadores, tenham sido chamados para discuti­la. A ausência da sociedade civil na discussão
sobre o modelo de educação a ser adotado fere o direito das famílias de definir as bases e as diretrizes da educação que desejam para
seus filhos. 
A CNBB reafirma o compromisso da Igreja em se somar aos que combatem todo tipo de discriminação a fim de que tenhamos uma sociedade sempre mais fraterna e solidária. Confia que a sociedade e o Estado cumpram seu direito e dever de oferecer a toda pessoa
os meios necessários para uma educação livre e autêntica (cf. CNBB 
­ Doc. 47, n. 73). Reafirma também o papel insubstituível dos pais
na educação de seus filhos e primeiros responsáveis por introduzi­-los na vida em sociedade. 
Agradecemos a tantos que têm se empenhado na defesa de uma educação de qualidade no Brasil, opondo­-se até mesmo a excessos do
Estado que, muitas vezes, se sobrepõe ao papel dos pais e da família. A estes exortamos a que, juntamente com educadores e
associações de famílias, assumam sua tarefa de protagonistas na educação dos filhos.” (Nota da CNBB sobre a inclusão da ideologia de
gênero nos Planos de Educação ­ 1806/2015.). 
Diante do exposto pedimos que votem contra a inclusão da Ideologia de Gênero no PME. 
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ 
Requerimento de Informação n. 565/2015, do Deputado Izalci (PSDB­DF) 
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=0160CA54101A76D684998B8AA92DADAE.proposicoesWeb2?
codteor=1337320&filename=Tramitacao­RIC+565/2015 
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº DE 2015. 
(Do Sr. Izalci e outros ) 
Requer ao Ministro de Estado da Educação Saúde informações sobre o Documento Final do ­e­ 2014, assinado e apresentado pelo
Fórum Nacional de Educação, como passo na articulação da educação nacional como política de Estado, no qual define,
CONTRARIAMENTE AO que foi ESTABELECIDO durante a votação do PNE NESTA CASA, a IDEOLOGIA DE GÊNERO como diretriz
obrigatória para o PNE, o planejamento e as políticas educacionais no Brasil. 
Senhor Presidente, 
Durante a votação do Plano Nacional de Educação (Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014), esta Casa suprimiu a redação da terceira
diretriz proposta para a Educação Brasileira, cujo artigo 2, inciso III, na redação original proposta pelo Ministério da Educação, continha os
leitmotivs clássicos da ideologia de gênero: “identidade de gênero” e “orientação sexual”. A casa também suprimiu, no restante do projeto,
todas as demais alusões a estes termos. 
Entretanto, após a Câmara e o Senado terem rejeitado deste modo a ideologia de gênero como diretriz da educação nacional, o Fórum
Nacional de Educação, publicou, em novembro de 2014, o Documento Final da ­e 2014, no qual é apresentado como terceira diretriz
obrigatória para o PNE, para o planejamento e para as políticas educacionais no Brasil, o texto que havia sido explicitamente rejeitado
pelas duas casas do Congresso Nacional: 
“superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual, e
na garantia de acessibilidade”. 
O documento ademais menciona e especifica, trinta e cinco vezes, nas suas mais de uma centena de páginas, estratégias relacionadas
aos termos “identidade de gênero” e “orientação sexual”, a serem executadas como sendo de responsabilidade da União, do Distrito
Federal, dos estados e dos municípios. O documento mencionado está sendo utilizado, em conformidade com o mandato da lei, como
subsídio para a elaboração dos Planos Estaduais, Distrital e Municipais de Educação nos 27 Estados, no Distrito Federal e nos quase seis
mil municípios brasileiros. 
Deste modo, nos termos do artigo 50 da Constituição Federal, e dos artigos 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados,
ouvida a Mesa, requeremos que sejam solicitadas informações ao Senhor Ministro de Estado da Educação, no sentido de: 
­ fornecer esclarecimentos a esta Casa sobre as razões pelas quais o Fórum Nacional de Educação, órgão incumbido por esta Casa, em
conjunto com o Ministério de Educação, de monitorar e acompanhar a execução e o cumprimento das metas do PNE (artigo 5 e artigo 6
§1 da Lei 13.005/2014), entre as quais está a elaboração dos Planos Estaduais, Distrital e Municipais de Educação, em conjunto com a
articulação das Conferências de Nacionais, Regionais, Estaduais e Municipais de Educação, está procedendo deste modo,
contrariamente ao que foi determinado por esta Casa. 
Outrossim, requeremos também que sejam solicitadas ao Sr. Ministro da Educação: 
­ a apresentação das medidas que serão por adotadas imediatamente pelo Ministério para adequar­se ao que foi estabelecido pela lei,
independentemente de outras medidas que serão adotadas por esta Casa para defender suas prerrogativas e coibir abusos de poder. 
JUSTIFICAÇÃO 
A ideologia de gênero adquiriu sua configuração atual no início dos anos 90, na Universidade de Berkeley, com a obra da professora
Judith Butler O Problema do Gênero [Judith Butler: Gender Trouble, Feminism and the Subversion of Identity, 1990, Routledge, New
York]. Logo em seguida o conceito foi ardilosamente introduzido por meio do trabalho das Fundações Internacionais na Conferência
sobre a Mulher promovida pela ONU em Pequim. A Conferência supostamente trataria da discriminação contra as mulheres, mas em vez
de falar­se de discriminação sexual, repetiu­se mais de 200 vezes, sem definição de termos, a nova expressão “discriminação de gênero”.
Tanto na conferência como nas pré­conferências os delegados de numerosos países exigiram que o conceito de gênero fosse
claramente definido antes do documento ser apresentado ou aprovado, mas as comissões responsáveis insistiram repetidas vezes que o
termo era auto­evidente e não necessitaria ser definido. O conceito, porém, foi finalmente definido em 2006, quando duas ONGs
européias, a International Commission of Jurists e a International Service for Human Rights, convocaram 29 especialistas de 25 países,
incluindo a brasileira Sônia Correa, para uma Conferência a ser realizada em Yogyakarta, na Indonésia, para “trazerem maior claridade e
coerência às obrigações sobre direitos humanos dos Estados”. 
http://www.icj.org/yogyakarta­principles/ 
A partir de Yogyakarta foram definidos os termos “identidade de gênero” e “orientação sexual”. Apesar da conferência ter sido convocada
por duas ONGs e não contar com delegados oficiais de nenhum país, esta tem sido mencionada, na prática, como se contivesse
princípios indeclináveis de uma convenção internacional aprovado pela comunidade das nações. 
A ideologia, entretanto, já havia iniciado suas construções nos anos 80, antes de Butler, quando o conceito de gênero passou a ser
adotado pelo movimento marxista e feminista, que via nesta teoria uma justificação científica para as teses desenvolvidas inicialmente por
Karl Marx e Friedrich Engels. 
Conforme atesta uma amplíssima literatura que poucas vezes é 
levada ao grande público, a doutrina marxista sustenta ser impossível implantar a 
revolução socialista sem que antes se destrua a família. Antes mesmo que 
iniciasse a redação do Capital, Marx escreveu na sua obra “A Ideologia alemã”: 
“A propriedade privada somente poderá ser suprimida 
http://www.peticaopublica.com.br/pvi ew.aspx?pi=BR826953/6
27/09/2015 Abaixo a Ideologi a de Gênero nas Escolas : Petição Pública Brasil
quando a divisão do trabalho puder ser suprimida. 
A divisão do trabalho, porém, na sua origem, não é nada 
mais do que a divisão do trabalho no ato sexual, que 
mais tarde se torna a divisão do trabalho que se 
desenvolve por si mesma. A divisão do trabalho, por 
conseguinte, repousa na divisão natural do trabalho na 
família e na divisão da sociedade em diversas famílias 
que se opõem entre si, e que envolve, ao mesmo tempo, 
a divisão desigual tanto do trabalho como de seus 
produtos, isto é, da propriedade privada, que já possui 
seu germe na sua forma original, que é a família, em que 
a mulher e os filhos são escravos do marido” 
[Karl Marx e Friedrich Engels: A Ideologia Alemã]. 
Nos últimos anos de sua vida, Marx pôde aprofundar, graças aos 
trabalhos do antropólogo americano Morgan, sua concepção sobre a família, 
recolhida finalmente no livro assinado por Engels “A Origem da Família, da 
Propriedade Privada e do Estado”. Nesta obra Engels, seguindo Marx, 
sustentava que nos primórdios da história não teria existido a instituição que hoje 
denominamos de família. A vida sexual era totalmente livre e os homens 
relacionavam-­se sexualmente com todas as mulheres. Deste modo, as crianças 
somente conheciam quem eram as suas mães, mas não sabiam quem fossem os 
seus pais. Mais tarde, à medida em que a sociedade passou de caçadora a 
agricultora, a humanidade começou a acumular riqueza e os homens, desejando 
deixar as novas fortunas como herança à sua descendência, para terem certeza 
de quem seria o eu herdeiro, fora obrigados a forçar as mulheres a não mais se 
relacionarem com outros parceiros. Com isto transformaram as mulheres em 
propriedade sexual e assim teriam surgido as primeiras famílias, fruto da 
opressão do homem sobre a mulher, e com a qual se teria iniciado a luta de 
classes. A conclusão óbvia desta tese, afirmada como absoluta certeza, visto que 
confirmava as teorias já levantadas pelo jovem Marx, é que não poderia haver 
revolução comunista duradoura sem que a concomitante destruição da família. 
As teorias de Marx sobre a família foram levadas à prática pela 
Revolução Leninista e aprofundadas pela Escola de Frankfurt. Fazendo um 
balanço sobre a revolução russa de 1917, Kate Millett escreve, em sua obra 
“Sexual Politics”: 
“A União Soviética realizou um esforço consciente para 
eliminar o patriarcado e reestruturar a sua instituição 
mais básica, a família. Depois da revolução foram 
instituídas todas as leis possíveis para libertar os 
indivíduos das exigências da família: matrimônio livre e 
divórcio, contracepção e aborto a pedido. Mais do que 
tudo, as mulheres e as crianças foram libertadas do 
poder econômico do marido. Debaixo do sistema 
coletivista, a família começou a desintegrar­-se segundo 
as próprias linhas sob as quais havia sido construída. 
Todas as providências legais foram tomadas para 
promover a igualdade política e econômica. Mas, mesmo 
com tudo isso, a experiência soviética falhou e foi 
abandonada. Nos anos trinta e quarenta a sociedade 
soviética voltou a assemelhar-­se às sociedades 
patriarcais reformadas dos países ocidentais.” 
[Kate Millett: Sexual Politics, 1969, Rupert Hart­Davis, 
London]. 
Nos anos 30 a Escola de Frankfurt aprofundou a ligação entre a 
revolução marxista e a destruição da família. A revolução, segundo escreve Karl 
Korch no livro “Marxismo e Filosofia”, obra que deu início à Escola de Frankfurt, 
deve dar­-se no nível econômico, mas as superestruturas política e cultural 
impedem a reestruturação econômica que se inauguraria com a implantação da 
ditadura do proletariado. Conseqüentemente, para possibilitar a revolução 
socialista, é necessário desenvolver concomitantemente um amplo trabalho de 
destruição da política e da cultura. 
O modo pelo qual seria possível destruir a cultura para possibilitar a 
revolução socialista foi detalhadamente exposto por Max Horkeimer, o principal 
dirigente da Escola de Frankfurt, no seu ensaio “Autoridade e Família”, 
publicado 1936. Segundo ele, o que impede a destruição da cultura é a 
autoridade, e o que condiciona nos homens a autoridade é precisamente a 
família: 
“entre as relações que influem decididamente no 
modelamento psíquico dos indivíduos, a família possui 
uma significação de primeira magnitude. A família é o 
que dá à vida social a indispensável capacidade para a 
conduta autoritária de que depende a existência da 
ordem burguesa” [Max Horkheimer: Autoridade e Família, 
1936, republicado posteriormente in Teoria Critíca, 1968]. 
Segundo Horkheimer, a capacidade da família em impor autoridade 
é tão notável que chega ao ponto de tornar impensáveis as relações sexuais entre 
mãe e filhos e entre irmãos e irmãs, apesar destes indivíduos de sexos diferentes 
passarem anos seguidos vivendo debaixo do mesmo teto, algo simplesmente 
inconcebível se não ocorresse dentro da estrutura ambiente familiar: 
“não somente a vida sexual dos esposos se cerca de 
segredo diante dos filhos, como também da ternura que 
o filho experimenta para com a mãe deve ser proscrito 
todo impulso sexual; ela e a irmã têm direito apenas a 
sentimentos puros, a uma veneração e uma estima 
imaculadas” 
[Max Horkheimer: Autoridade e Família, 1936, in Teoria 
Critíca, 1968]. 
Assim, afirma Horkheimer: 
“a subordinação ao imperativo categórico do dever foi, 
desde o início, o fim consciente da família burguesa. Os 
países que passaram a dirigir a economia, 
principalmente a Holanda e a Inglaterra, dispensaram às 
crianças uma educação cada vez mais severa e 
opressora. A família destacou­-se sempre com maior 
importância na educação da submissão à autoridade. A 
força que o pai exerce sobre o filho é apresentada como 
relação moral, e quando a criança aprende a amar o seu 
pai de todo o coração, está na realidade recebendo sua 
primeira iniciação na relação burguesa de autoridade. 
Obviamente estas relações não são conhecidas em suas 
verdadeiras causas sociais, mas encobertas por 
ideologias religiosas e metafísicas que as tornam 
incompreensíveis e fazendo parecer a família como algo 
ideal até mesmo em uma modernidade em que, 
comparada com as possibilidades pedagógicas da 
sociedade, a família somente oferece condições 
miseráveis para a educação humana. Na família, o 
mundo espiritual em que a criança cresce está 
dominada pela idéia do poder exercido de alguns 
homens sobre os outros, pela idéia do mandar e do 
obedecer” 
[Max Horkheimer: Autoridade e Família, 1936, in Teoria 
Critíca, 1968]. 
Continua na página 8 do documento no endereço: 
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
NOTA da CNBB SOBRE A inclusão da IDEOLOGIA DE GÊNERO nos Planos de Educação 
“Homem e mulher ele os criou” (Gn 1,27) 
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil­CNBB, reunido em Brasília, nos dias 16 a 18 de junho, manifesta
seu reconhecimento pelo importante trabalho de elaboração dos Planos Estaduais e Municipais de Educação em desenvolvimento em
todos os estados e municípios brasileiros para o próximo decênio. A proposta de universalização do ensino e o esforço de estabelecer a
inclusão social como eixo orientador da educação merecem nosso apoio e consideração ao apontar para a construção de uma sociedade
onde todas as pessoas sejam respeitadas. 
A tentativa de inclusão da ideologia de gênero nos Planos Estaduais e Municipais de Educação contraria o Plano Nacional de Educação,
aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional, que rejeitou tal expressão. Pretender que a identidade sexual seja uma construção
eminentemente cultural, com a consequente escolha pessoal, como propõe a ideologia de gênero, não é caminho para combater a
discriminação das pessoas por causa de sua orientação sexual. 
O pressuposto antropológico de uma visão integral do ser humano, fundamentada nos valores humanos e éticos, identidade histórica do
povo brasileiro, é que deve nortear os Planos de Educação. A ideologia de gênero vai no caminho oposto e desconstrói o conceito de
família, que tem seu fundamento na união estável entre homem e mulher. 
A introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das famílias.
O mais grave é que se quer introduzir esta proposta de forma silenciosa nos Planos Municipais de Educação, sem que os maiores
interessados, que são os pais e educadores, tenham sido chamados para discuti­la. A ausência da sociedade civil na discussão sobre o
modelo de educação a ser adotado fere o direito das famílias de definir as bases e as diretrizes da educação que desejam para seus
filhos. 
A CNBB reafirma o compromisso da Igreja em se somar aos que combatem todo tipo de discriminação a fim de que tenhamos uma
sociedade sempre mais fraterna e solidária. Confia que a sociedade e o Estado cumpram seu direito e dever de oferecer a toda pessoa
os meios necessários para uma educação livre e autêntica (cf. CNBB ­ Doc. 47, n. 73). Reafirma também o papel insubstituível dos pais
na educação de seus filhos e primeiros responsáveis por introduzi-­los  na vida em sociedade. 
Agradecemos a tantos que têm se empenhado na defesa de uma educação de qualidade no Brasil, opondo­-se até mesmo a excessos do
Estado que, muitas vezes, se sobrepõe ao papel dos pais e da família. A estes exortamos a que, juntamente com educadores e
associações de famílias, assumam sua tarefa de protagonistas na educação dos filhos. 
Que Deus inspire os legisladores na responsabilidade que têm nesse momento e anime os educadores na nobre e sublime tarefa de
colaborar com os pais em sua missão de educar. 

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
Outros assinantes se manifestaram em http://www.peticaopublica.com.br/viewsignatures.aspx?pi=BR61093




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Esta petição foi criada em 27 setembro 2015
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