Volta pra UFAL, Renata Jucá!!!
Para: Comunidade acadêmica, movimentos sociais, organizações políticas, sociedade.
Está petição é um apelo das estudantes e dos estudantes da UFAL. Nos referimos ao clima de ostilidade e silenciamento da instituição como um todo, que afetava toda a rede de formação da UFAL. Não citamos institutos ou pessoas mas ideologias que, nesta nova gestão, temos esperança, de derrubar e finalmente vivermos um ambiente de construção.
Sem hierarquias insanas nem medo.
A esperança não morreu! Nunca morrerá.
Agradecemos todos os apoios e mensagens e seguimos na luta.
Pela UFAL de ontem, hoje e amanhã!
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A situação da educação pública no Brasil está calamitosa. Sabemos que nunca foi uma das melhores. Sabemos que a educação serve à uma política de estado conservador e burguês, e por isso as palavras que escutamos nas salas de aula, em sua grande maioria, são de caráter técnico, elitizado e vazio de contribuição para a formação cidadã e para a tomada de consciência do papel enquanto profissionais da saúde/educação atuantes no cotidiano de pessoas de diversas camadas da sociedade. Aqueles que tentam quebrar os paradigmas mecânicos do processo ensino <-> aprendizagem, que transforma seres com potenciais extraordinários em mera mão de obra do mercado de trabalho (desconsiderando totalmente o papel importante da subjetividade no processo de formação social), são obrigados a atuar de maneira clandestina, em silêncio, se escondendo como criminosos ou são pressionados a desistir e ceder ao modelo dominante.
A professora Renata Jucá, foi uma dessas profissionais que tentou quebrar a dormência dos estudantes da UFAL, principalmente os de Biologia, durante os anos de 2011/2012. E infelizmente por não ceder aos padrões, teve que se afastar. Trazendo para a comunidade acadêmica e em geral, grandes perdas - não obstante, muitas sementes plantadas. O projeto Tempo com Ciência foi foi um exemplo de seus feitos; projeto interdisciplinar aberto para a comunidade que visava abordar temas extra-sala de aula de maneira crítica e didática, trazendo ao debate movimentos sociais e políticos. Suas aulas de sexualidade e gênero que incentivavam o questionamento, ruptura com o que nos é posto, liberdade e empoderamento, fazendo surgir questionamentos sobre o que é biológico e o que é social e como isso nos afeta o cotidiano da sociedade contemporânea.
A nova conjuntura política da universidade nos traz a esperança de continuar o trabalho interrompido, pela professora Renata jucá trazendo-a de volta para instituição.*
A universidade está pintada de roxo na luta por uma UFAL diferente, uma outra UFAL.
Vamos ajudar a colocar outras cores nesta bandeira da luta por uma educação gratuita, de qualidade e igualitária!
Na contribuição da transformação para uma sociedade mais justa e emancipada!
Apoie o movimento, assine em baixo!
“Que a UNIVERSIDADE se pinte de negro... Tanto no que se refere aos estudantes quanto aos professores. Que ela se pinte de Gente. Afinal, a UNIVERSIDADE não é de ninguém é PATRIMÔNIO DO POVO.” – Che Guevara –
*correção de erro de digitação.
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