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MANIFESTO PELA PRESERVAÇÃO DO DIÁLOGO ENTRE A PSICOLOGIA, A RELIGIÃO E OS SABERES TRADICIONAIS - PELA VALORIZAÇÃO DA LAICIDADE E DA DIVERSIDADE EPISTEMOLÓGICA INTERDISCIPLINAR

Para: Conselho Federal de Psicologia, Conselhos Regionais de Psicologia - Sistema Conselhos de Psicologia

Ao Sistema Conselhos e Psicologia, Psicólogas e Psicólogos

SÍNTESE DO MANIFESTO

Estamos encabeçando um movimento para conclamar o Sistema Conselhos de Psicologia a manter uma discussão qualificada no campo das Relações entre a Ciência e a Religião. Sucintamente, a questão aqui abordada teve o seguinte desenrolar histórico:

O prefeito do Rio de Janeiro, que é bispo licenciado de uma igreja, nomeou seu filho como secretário de governo, o que é supostamente inconstitucional pode ser ato de nepotismo, conforme alude decisão liminar do STF.

A imprensa e a sociedade, escandalizadas com o fato, buscaram maiores informações sobre o rapaz, que mora nos EUA há anos. Descobriu-se, então, que ele é formado em Psicologia por uma universidade formadora de profissionais com base na assim denominada “Psicologia Cristã”.

Diante do ocorrido, o Conselho Federal de Psicologia emitiu uma Nota, por meio da qual afirma, de forma simplista, que essa psicologia é proibida e aponta, sem maiores esclarecimentos, que a Psicologia conta apenas com 12 áreas clássicas de exercício da profissão.

Esse posicionamento reducionista produziu uma série de consequências nefastas para a sociedade e para a própria Psicologia que, enquanto ciência e profissão, vem realizando árduos esforços para qualificar o debate na zona de interface da Psicologia com a Religião (e com os Saberes Tradicionais), por reconhecer que a importância da religiosidade e a diversidades de práticas religiosas na sociedade brasileira exercem forte impacto na constituição das subjetividades.

Da falta de qualificação da Nota do CFP decorreram as seguintes consequências:

1ª - A categoria profissional foi induzida a um espírito reducionista e corporativista, contrário ao que o Sistema Conselhos e a ética da psicologia demandam;

2ª – Ao centrar o foco do problema principal numa falsa polêmica de oposição entre ciência e religião, o CFP induziu a imprensa e a sociedade a ignorar que o real foco do problema é o suposto nepotismo do prefeito do Rio;

3ª – O CFP desconsiderou as importantes contribuições teórico-práticas realizadas pela categoria – ciência e profissão - em suas instâncias democráticas, entre as quais os Congressos Nacionais da Psicologia (CNP), as Assembleias das Politicas, da Administração e das Finanças (APAF) e os projetos locais de abrangência nacional, como o Projeto Diversidade Epistemológica não- Hegemônica, Laicidade e o Diálogo com os Saberes Tradicionais – DIVERPSI - do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.

Assim, o CFP privou a sociedade, os psicólogos e outros profissionais da saúde e da educação, de informações relativas ao fato de que esse tema (diálogo entre Ciência e Religião) vem se desenvolvendo, beneficiado pela qualificação inter e transdisciplinar, em programas de pós-graduação em Ciências da Religião, Etnopsicologia, Psicologia Cultural, Psicologia Amonalistica, entre outras, em instituições de diversos estados brasileiros. A competência e o rigor científico desses centros do saber são atestados pelo MEC, que inclui entre suas prioridades alguns debates transversais obrigatórios, como os que têm por eixo temático os seguintes: racismo; questões relativas à diversidade étnico-racial, de sexualidade e gênero, de opção religiosa, enfim, questões do âmbito dos Direitos Humanos.

Este abaixo-assinado exige que o Sistema Conselhos de Psicologia, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) seja mais cauteloso em suas manifestações sobre as temáticas dessa natureza demonstrando o respeito ao qual a categoria e a sociedade merecem, baseando-se em fundamentos com respaldo no acervo de conhecimentos já construído pela categoria de modo a promover, de fato, a orientação de todos.

TEXTO INTEGRAL COM FUNDAMENTAÇÃO

Ao Sistema Conselhos de Psicologia, Psicólogas e Psicólogos

I – DOS FATOS E AÇÕES INICIAIS

No início do mês de fevereiro de 2017 o recém-empossado prefeito do Rio de Janeiro e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella, nomeou seu filho como Secretário de Governo. Um ato que, de acordo com decisão liminar do Ministro Marco Aurélio de Mello, STF, proferida na Reclamação 26303 , constata que o prefeito “acabou por desrespeitar o preceito revelado no verbete vinculante n no 13 da Súmula do Supremo”, incorrendo em nepotismo.

A ação desse prefeito levou diferentes segmentos da sociedade a reagirem de forma indignada à nomeação. Dentre eles a imprensa, que tratou de escrutinar a biografia do rapaz e descobriu que, além de morar há anos nos EUA, ele obteve seu diploma de bacharelado (BA) em Psicologia pela Universidade de Biola, situada na Califórnia. A referida instituição, conservadora, é declaradamente confessional de matriz evangélica e realiza processos formativos na linha da “Psicologia Cristã”, como, aliás, consta da Reclamação.

No dia 10 de fevereiro, no uso de suas atribuições, e em resposta a questionamentos recebidos, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) apresentou a “Nota de Posicionamento – Formação em Psicologia Cristã ”. Trata-se de um documento bastante sucinto que destaca quatro pontos: 1) Somente os graduados em conformidade com a Lei podem exercer a profissão de psicólogo; 2) As especialidades da Psicologia são apenas doze, entre as quais não está incluída a categoria “Psicologia Cristã”; 3) O Estado Brasileiro é laico e a fiscalização das atividades profissionais é realizada com base, entre outros, no princípio da laicidade; 4) Foram encaminhados ofícios às entidades formadoras determinando a alteração dos nomes de cursos que não atendam aos padrões estabelecidos, bem como a sua divulgação.

II – DA NEGAÇÃO ÀS CONSTRUÇÕES DEMOCRÁTICAS DA CATEGORIA

O posicionamento assumido pelo CFP surpreendeu dada a adoção de uma postura restrita exclusivamente à legislação da Psicologia, que não se fez acompanhar de uma imprescindível análise conjuntural, capaz de proporcionar a ampliação do olhar da categoria e da sociedade sobre a questão, lastreada pelos acervos críticos construídos pela Psicologia ao longo dos anos, a partir das instâncias democráticas do Sistema Conselhos.

Dessas instâncias e de sua produção cabe mencionar a ação da Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (APAF), de onde emanou a “Nota de Posicionamento do Sistema Conselhos para a Questão da Psicologia, Religião e Espiritualidade ”; as deliberações do VIII e IX Congressos Nacionais da Psicologia (CNPs), cujos cadernos de deliberação trazem outras contribuições igualmente importantes, tais como: a “Moção de Repúdio Contra Ações Reducionistas que Atentem contra a Liberdade de Crença e Consciência” (15ª Moção/ VIII CNP) e a “Deliberação 2.5 - Laicidade” (IX CNP) de onde se destaca a alínea (b): “compreensão das possíveis relações entre ciência, religião e crenças, combatendo as diferentes formas de fundamentalismo e reducionismo, bem como a intolerância religiosa, que procurem impor formas de normatização e/ou quaisquer tipos de restrição à constituição livre e autônoma das subjetividades” . Todos esses preciosos documentos são ao mesmo tempo críticos e abertos ao diálogo.

Se não bastasse a negação do construído nacionalmente pela Psicologia, houve também a desconsideração/desconhecimento de importantes construções locais de expressivo impacto nacional, como as realizadas pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRPSP), por meio do projeto “Diversidade Epistemológica Não-Hegemônica, Laicidade e Diálogo com os Saberes Tradicionais – DIVERPSI” que, desenvolvendo esforços para suprir a lacuna deixada pela gestão anterior do CFP (16º Plenário), que não conseguiu dar continuidade ao Grupo de Trabalho da APAF Psicologia, Laicidade e Religião, constituiu um coletivo que envolveu a parceria com diversos CRs, universidades de vários estados e associações profissionais, de cujo diálogo resultou a publicação de uma importante trilogia de livros que, distribuídos gratuitamente e disponibilizados no site do CRPSP, debate a temática, articulando os temas em torno de três grandes eixos: 1º ) Psicologia, Laicidade, Religião, Direitos Humanos e Políticas Públicas; 2º ) Na fronteira da Psicologia com os Saberes Tradicionais: Práticas e Técnicas e 3º ) Psicologia, Espiritualidade e Epistemologias não Hegemônicas.

III – DA INDUÇÃO E DO FOMENTO À POLARIZAÇÃO E O SENSACIONALISMO

Mostra-se particularmente pernicioso o posicionamento assumido pelo CFP na referida Nota, expresso em tom absolutamente distinto do utilizado em documentos anteriores, concernentes à presente gestão, como por exemplo a Nota em relação à campanha “janeiro Branco” , que contou com a aprovação do Plenário da Casa. Posicionamento pernicioso pelos seguintes motivos:

1º) Essa Nota fez aflorar um espírito corporativista da categoria. A partir da visão reducionista apresentada, induziu até mesmo profissionais experientes a um clima de polarização, fato que pode ser atestado pelas muitas postagens na Fan Page do CFP no Facebook, onde se pode observar um “espírito de torcida organizada”, com chavões do tipo “falem menos e façam mais”, além de ter sido “curtida” por milhares de pessoas. Elementos estes que a entidade - o CFP – e o Sistema Conselhos de Psicologia tem historicamente repudiado. Essa inquestionável indução é ainda um elemento que, lamentavelmente se contrapõe à própria Ética Profissional, conforme reza o Código Ético da categoria.

2º) Como se não bastassem os elementos acima mencionados, a mídia utilizou a Nota para acirrar socialmente o clima de polarização com manchetes sensacionalistas, que fizeram proliferar análises rasas, no pior estilo jornalístico e que desviaram o foco da atenção do principal problema - o suposto nepotismo do prefeito do Rio de Janeiro, centrando fogo na formação em “Psicologia Cristã”, que não existe e, o pior, fomentando um clima de oposição entre Ciência e Religião. Um exemplo disso encontramos em o “Esquerda Diário”, que divulgou o artigo de Fernando Pardal, “Filho de Crivella nomeado a cargo se formou em psicologia cristã e mora há anos nos EUA ”. Outro exemplo encontramos no O Globo: “Conselho de Psicologia não reconhece o curso feito pelo filho de Crivella ”, publicado em 14/02/2017. A matéria não faz a menor distinção entre cursos de graduação e de pós-graduação, além de não discriminar os limites de atuação das instâncias formativas – universidades e da instância fiscalizadora - Conselhos Regionais. A polêmica prossegue, no mesmo jornal, com a matéria “Especialistas discutem influência de ciência e religião na psicologia cristã – Formação do filho do prefeito do Rio joga luz sobre área não reconhecida no Brasil” , publicada em 19/02/2017. A matéria traz clássicos argumentos de que “religião pode levar ao fanatismo”. Sim, pode, mas a política também pode.

Além disso, a comparação entre a formação oferecida nos EUA e a oferecida no Brasil é absolutamente pobre e mais confunde do que esclarece, sem menção alguma à APA (American Psychological Association), cujo papel é vital no reconhecimento das especialidades nos EUA, sendo sua Divisão 36 dedicada ao estudo da Psicologia da Religião e da Espiritualidade; esquecendo igualmente que no Brasil a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) mantém ativo o Grupo de Trabalho Psicologia e Religião, e que a grade curricular do Instituto de Psicologia da USP inclui, há várias décadas, a disciplina Psicologia da Religião. Ainda na noite do dia 21 de fevereiro a questão emplaca no Jornal da Cultura com a chamada: “A Psicologia Cristã ganhou destaque nos últimos dias depois que o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, resolveu nomear o filho como seu secretário”. Felizmente, a análise foi um pouco mais qualificada, embora o âncora e o editor tenham tentado polarizar a questão.

Em síntese, a Nota de Posicionamento do CFP em relação à Psicologia Cristã prestou um verdadeiro desserviço ao debate político e à construção de uma Psicologia brasileira, com a cara do povo brasileiro. Uma infeliz inclinação reducionista, que induziu a categoria ao mesmo espírito, que foge à construção da ciência contemporânea e desrespeita a própria ética profissional, sobretudo no que diz respeito a um debate qualificado no campo da construção epistêmica, das epistemologias não-hegemônicas, como aquelas preconizadas por teóricos como Edgar Morin, e Boaventura de Souza Santos, entre outros. Portanto, não ajuda na qualificação profissional nem esclarece a população sobre o uso extremista que muitos profissionais autointitulados “psicólogos cristãos” possam fazer de forma absolutamente equivocada. A Nota foge a um dos papéis precípuos e fundamentais que o Conselho Federal tem primado, qual seja, o de orientar, visto que apenas restringe. Isso, além de desviar o foco do fundamental problema gerador da polêmica: o suposto nepotismo do prefeito do Rio de Janeiro.

IV - DA ORIENTAÇÃO DEVIDA À CATEGORIA E À SOCIEDADE

O documento em tela trouxe inicialmente a informação do óbvio, ou seja, de acordo com as Leis 4119/62 e 5766/77, somente pode exercer a profissão de psicólogo(a) o cidadão/ a cidadã graduado(a) em Psicologia. Quanto a isso seria bom lembrar o papel social da entidade e o caráter de bem público que possui uma profissão regulamentada, razão pela qual é sua obrigação manifestar-se por meio de Notas públicas, com uma única finalidade: orientar/elucidar a sociedade e a categoria quanto aos limites da ação profissional das psicólogas e psicólogos.

A Nota prossegue informando sobre as 12 áreas clássicas de especialização da Psicologia, sem informar, no entanto, que existe sim a possibilidade de reconhecimento de novas especialidades, o que, de acordo com o artigo 4º da Resolução CFP 13 de 2007, mencionada na referida Nota, novas especialidades poderão ser reconhecidas se “a produção teórica, técnica e institucionalização social assim as justifiquem”. Além de não elucidar a diferença entre uma psicologia religiosa, que não se aplica à Saúde pública, como a Psicologia Cristã, e a Psicologia da Religião, que ajuda na compreensão dos processos de subjetivação.

A afirmação relativa à laicidade do Estado, que não se faz acompanhar da explicitação do que é isso, mostra-se absolutamente estéril, dado tratar-se de um conceito de difícil compreensão, ainda sujeito a um processo de elaboração na sociedade ocidental e que, grosso modo, trata da separação entre negócios do Estado (foro público) e negócios da Religião (foro privado), garantindo a esta última – religião - a preservação de sua diversidade.

Além disso, não é laicidade a questão mais relevante a ser afirmada em uma discussão que implica na separação das instâncias e no reconhecimento da diversidade religiosa. A questão mais relevante situa-se na necessidade de “suspensão metodológica do transcendente” quando se está no domínio da Ciência e, consequentemente da prática profissional dela decorrente. Ou seja, não são próprias do domínio científico as considerações sobre a existência do transcendente, seja para afirmá-la, seja para negá-la. O que não implica, evidentemente, na negação das implicações da religião na produção de subjetividades.

Caberia ressaltar, também, que a qualificação profissional dos psicólogos não se restringe exclusivamente às áreas “clássicas” de especialização da Psicologia. Questões transversais, como o racismo, a sexualidade e o gênero, a religião e, fundamentalmente, os direitos humanos, obrigatoriamente transcendem essas áreas e envolvem aspectos de caráter interdisciplinar e transdisciplinares para que ocorra a ampliação no escopo da compreensão dos fenômenos sociais e da produção de subjetividades. Princípios que, aliás, estão contidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de Psicologia e no próprio Código de Ética Profissional e em diversas deliberações dos Congressos Nacionais da Psicologia.

No tocante à temática da religião e da espiritualidade, cabe enfatizar que muitos cursos e programas de pós-graduação lato e stricto sensu vêm contribuindo para o desenvolvimento e expansão desse debate em nível de especialização, mestrado e doutorado, possibilitando que muitos psicólogos aprimorem sua qualificação profissional. Esses cursos, reconhecidos pelo MEC, enfatizam que o estudo da religião e da espiritualidade acha-se estreitamente relacionado à promoção de saúde e à construção de subjetividades, além de considerarem a relação de complementariedade existente entre a Psicologia, a Medicina e demais ciências humanas e da saúde, de um lado, e, de outro, a Religião, os Saberes Tradicionais e os Saberes Populares. Disso decorrem as Ciências da Religião, a Etnopsicologia, a Psicologia Anomalística, a Psicologia Cultural e os estudos sobre a religiosidade do povo brasileiro, entre outros. Tal realidade, identificada nas mais renomadas universidades do país, contribui para qualificar o fazer profissional transversalizando essas questões em todas as áreas de especialização da Psicologia. Assim, temos o Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade – ProSER do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo; o Laboratório de Entnopsicologia da USP Ribeirão Preto; o Laboratório de Psicologia Anomalística e Fenômenos Psicossociais da Instituto de Psicologia da USP (INTERPSI) e o Laboratório de Psicologia Social da Religião na mesma universidade ; o Laboratório de Práticas Alternativas Integrativas e Complementares (LAPACIS) da UNICAMP, o Curso de Especialização em Teorias e Técnicas de Cuidados Integrativos oferecido pela UNIFESP, o Programa de Mestrado e Doutorado em Psicologia da Universidade de Brasília (UNB) -"Religião, Saúde Mental e Cultura". além de Programas de Pós-Graduação em Ciências da Religião nas universidades PUCSP, Metodista, Mackenzie, entre outras.

V – PELA MANUTENÇÃO DO DIÁLOGO PARA A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Como se sabe o povo brasileiro é extremamente religioso. A religião exerce um papel importante na produção das subjetividades, e este precisa ser considerado. Assim, é importante dedicar mais atenção ao lidar com essa temática em realizar análises criteriosas, pautadas nas importantes e criteriosas contribuições da categoria, realizadas por meio do Sistema Conselhos e por especialistas, aliás, como é usual a essa entidade.

Todavia, diante da gravidade dos efeitos demonstrados neste documento, que apontam para um perigoso retrocesso nas conquistas ainda recentes alcançadas pela categoria por vias democráticas de construção da profissão, não podemos nos furtar ao nosso direito e nosso dever de nos manifestarmos, esperando que esta manifestação possa ser entendida como uma contribuição crítica, positiva, no sentido de colaborar com o Sistema Conselhos para a construção de uma Psicologia verdadeiramente atinente às necessidades sociais, pois aqueles que preconizam a religião como forma de aprisionar subjetividades, servem-se de uma lógica reducionista, restritiva, de culpabilização e infantilização dos indivíduos, para manutenção de poder social, posição com a qual nós, obviamente, não compactuamos.

Assim, diante do acima exposto, entidades, profissionais e simpatizantes abaixo assinados conclamam o Plenário do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e as Plenárias dos diversos Regionais – conselheiras e conselheiros – à manutenção crítica do diálogo na temática das relações “Ciência-Religião” e colocamo-nos à disposição para darmos prosseguimento ao que nos compete nessa construção.



REFERÊNCIAS (ver quadro com os links)

Assinaturas Iniciais

1. Luiz Eduardo V. Berni, Psicólogo CRP 06- 35863, Mestre em Ciências da Religião PUCSP, doutor em Psicologia - IPUSP Pesquisador do Centro de Educação Transdiscplinar (CETRANS) e da Universidade Rose-Croix Internacional (URCI-NSP). Membro do Núcleo de Produção do Conhecimento Psicologia e Povos Indígenas da União Latino-americana das Entidades da Psicologia (ULAPSI) e da European Society for the Study of Western Esotericism (ESSWE);

2. Ronilda Iyakemi Ribeiro, Psicóloga CRP 06-760, Mestre em Psicologia – USP, Doutora de Psicologia – USP, Doutora em Antropologia - USP Docente Sênior do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Paulista (UNIP); Membro do Grupo "Psicologia & Religião” da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP).); Líder do Grupo de Pesquisa Estudos Transdisciplinares da Herança Africana – CNPq/UNIP

3. Ênio Brito Pinto, Psicólogo, CRP 06/14675, mestre e doutor em Ciência da Religião pela PUCSP e pós-doutor em psicologia pela mesma entidade. Coordenador do Instituto Gestalt de São Paulo, membro do Instituto Terapêutico Acolher, psicoterapeuta.

4. Aurino Lima Ferreira, Psicólogo, CRP 02/8867 mestre em psicologia (UFPE), doutor em educação (UFPE), Pós-doutorado (LYON II) Docente do Programa de Pos-graduação em Educação da UFPE. Núcleo de Educação e Espiritualidade. Coordena o Grupo de Estudo em psicologia transpessoal (CNPq).

5. Edin Sued Abumanssur Sociólogo, Doutor em Ciências Sociais (PUCSP) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), Faculdade de Ciências Sociais, Departamento de Ciências da Religião.

6. Nilson José Machado, Educador, Doutor em Filosofia da Educação (FEUSP) Docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP) Coordena o Grupo de Pesquisa GEED (Grupo de Estudos em Epistemologia e Didática, USP/CNPq.

7. Sissy Velosso Fontes, Fisioterapeuta, Mestre em Neurociências UNIFESP
Doutora em Ciências Coordenadora do Ambulatório de Cuidados Integrativos da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP;

8. Nelson Filice de Barros, Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas , doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas e Pós-Doutorado pela Universidade de Leeds/UK. Docente da UNICAMP. Líder do grupo de Metodologia Qualitativa e Sociologia das Medicinas Alternativas, Complementares e Integrativas do CNPQ e vice-líder do grupo Racionalidades em Saúde: Sistemas Médicos e Práticas Complementares e Integrativas do CNPQ.

9. Carlos André Macedo Cavalcanti, Historiador, Mestrado e Doutorado em História UFPE, pós-doutorando em Ciências da Religião da PUC-GO Docente e pesquisador em Ciências das Religiões da UFPB na área de Ciências da Religião. Fundador do Comitê Nacional da Diversidade Religiosa da SDH/Presidência da República.

10. Lumena Celi Teixeira psicóloga, CRP 06/24841 - professora no curso de Psicologia da Universidade Católica de Santos; membro do GT Psicologia e Povos Indígenas da ULAPSI.

11. Maria Ermínia Ciliberti Psicóloga, CRP 06/22871 Especialista em Saúde Pública para o SUS (FSP/USP) e Democracia, República e Movimentos Sociais (UFMG) Atua na Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo nas áreas de Saúde do Trabalhador, Cultura de Paz, Participação Social, atualmente na Vigilância Sanitária.

12. Graça Maria de Carvalho Câmara Psicóloga, CRP 06/84485, Especialista em Educação em Saúde UNIFESP Consultora para Projetos de Educação em Saúde. Coordenadora de Programas de Qualificação de Profissionais de Saúde das áreas Pública e Privada. Coordenadora do Departamento de Psicologia da Sociedade Brasileira de Diabetes.

13. Vera P. Saldanha Psicóloga, CRP06 3298, Doutorado na UNICAMP em Psicologia Transpessoal, Dep. De Psicologia do Desenvolvimento, FE. Presidente da Associação Luso-brasileira de Psicologia Transpessoal (ALUBRAT).

14. Ercilia P. Zilli Psicóloga, CRP 06/13432, Mestre em Ciências da Religião pela PUCSP de onde é também doutoranda Presidente da Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas (ABRAPE)

15. Adilio Jorge Marques, Doutorado e Pós-doutorado em História das Ciências Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF)/INFES

16. José Eliézer Mikosz Doutor Interdisciplinar em Ciências Humanas pelo PPDICH-UFSC com tese em Arte e Estados Não Ordinários de Consciência. Pós Doutorando da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa em Arte, Estados de Consciência e Espiritualidade. Artista Multimídia, Docente e Pesquisador pela UNESPAR – Campus de Curitiba I – Escola de Música e Belas Artes do Paraná com trabalhos em Arte e Estados Não Ordinários de Consciência e Espiritualidade. Membro do Corpo do Conselho da Wasiwaska (Centro Internacional de Pesquisa em Consciência, Arte Visionária e Espiritualidade). Conselheiro da Universidade Rose Croix Internacional (URCI) e do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP).

17. Pamela Siegel Psicóloga CRP 06/58337-9, Mestrado, doutorado e pós-doutorado em Saúde Coletiva (Unicamp). Especialista em Psicologia Analítica (Unicamp). Pesquisadora do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares, Depto. Saúde Coletiva, Fac. Ciências Médicas/Unicamp;

18.María Zulma Pirini, Licenciada y Especialista en Psicoanálisis de los Grupos y de los Vinculos. Investigadora en el campo de salud mental, saberes, creencias y cultura en comunidades originarias. Miembro GT ULAPSI. Argentina.

19.Manoel Jose Pereira Simão Psicólogo, CRP 06/39130.mestre em neurociencias e comportamento -USP. Pós -graduações : psicologia da saúde (UNIMARCO) psicologia transpessoal (CESBLU-ALUBRAT), transdisciplinaridade em saúde e educação (ICPG - UNIPAZ). Conselheiro da ALUBRAT e UNIPAZ . Membro fundador Programa Saúde, Espiritualidade e Religiosidade ProSER da HCFMUSP , Coordenador em São Paulo da Pos-graduação em psicologia Transpessoal da ALUBRAT.

20. Americo Sommerman Filósofo, mestre em Ciências da Educação, doutor em Difusão do Conhecimento. Editor. Co-criador do Centro de Educação Transdisciplinar (CETRANS). Membro do Centre International de Recherches et Études Transdisciplinaires (CIRET).

21. Marcelo Abdala Pós-graduado em Sofrimento Psíquico na Contemporaneidade Membro da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME) e da Sociedade Interamericana de Psicologia; Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos do Ceará.

22. Benedito Guilherme Falcão Farias, Psicólogo, CRP 08/04130 UFAL E Fundação Jaime de Altavila; Especialização em Gerontologia Social –– Psicologia Clínica – Sexualidade Humana ; Pós – Graduação em Teologia e Aconselhamento - Mestre em Tecnologia, Trabalho e Gênero Diretor do Instituto Phileo de Psicologia - Presidente do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos - CPPC -
Consultor da Associação de Logoterapia e Análise Existencial/ Diretor da Associação de Logoterapia Viktor E. Frankl Diretor do Instituto Phileo de Psicologia; Prof. Universitário em Pós-graduações – diversas faculdades. Pesquisador do grupo de Gênero - Getec - UTFPR.

23. Kaiulu Yawalapiti Kamaíurá, Presidente da Associação Yamurikumâ das Mulheres Xinguanas;

24. Márcia Tabone Psicóloga, CRP 06/06384, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica, PUCSP Psicoterapeuta, coordenadora do Curso de Especialização em Psicologia Transpessoal, lato sensu, UNIP Campus Paraíso.

25. Marcelo Valko, Psicólogo (Universidad de Buenos Aires – UBA) Dedicado a la investigación antropológica en relación con el genocidio indígena. Especializado en Etnoliteratura. Profesor Titular y fundador de la Cátedra “Imaginario Étnico, Memoria y Resistencia”. Dirigió un proyecto radicado en la Facultad de Filosofía y Letras sobre el imaginario andino (UBA-FFyL). Investigador del ISEPCI. Asesor histórico del Proyecto “Hacia el Bicentenario – Teatro e Historia” de la Comedia de la provincia de Buenos Aires 2008 - 2011. Integrante del Comité Académico del Simposio Latinoamericano de Ciencias Sociales y Humanidades: Educación e Interculturalidad 2011. Investigador de los Proyectos arqueológicos. Miembro efectivo del Núcleo de Producción de Conocimiento Psicología y Pueblos Indígenas de América Universidad de Sao Paulo e ULAPSI.

26.Maria Beatriz da Silva Mattos Psicóloga (USP) CRP 06/ CRP 06/29269 Supervisora Clínica, Monitora e Professora no Curso de Pós-graduação em Psicologia Transpessoal (ALUBRAT-SP e UNIPAZ-SP)

27. Wellington Zangari Psicólogo, CRP, Mestre em Ciência da Religião (PUC-SP), Doutor em Psicologia (USP), pós-doutorado em Psicologia Social com estágio pós-doutoral na Division of Personality Studies – University of Virginia. Docente e pesquisador do Depto. de Psicologia Social e do Trabalho, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social do Instituto de Psicologia da USP. Vice Líder do Laboratório de Psicologia Social da Religião e Líder do Laboratório de Psicologia Anomalística e Processos Psicossociais, ambos do Depto. de Psicologia Social e do Trabalho, Instituto de Psicologia da USP. Membro do Grupo de Trabalho “Psicologia & Religião” da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP).

28. Ubiratan D’Ambrósio Matemático, doutorado em Matemática pela Universidade de São Paulo;
Pós-Doutorado. Brown University, BROWN, Estados Unidos. Professor emérito da UNICAMP. Atualmente é Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Anhanguera de São Paulo/UNIAN. É também Professor Credenciado dos Programas de Pós-Graduação em História da Ciência da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em Educação Faculdade de Educação/FE da Universidade de São Paulo/USP e em Educação Matemática do Instituto de Geociências e Ciências Exatas/IGCE da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP-Rio Claro. Tem atuado principalmente nos seguintes temas: História e Filosofia da Matemática, História e Filosofia das Ciências, Etnomatemática, Etnociência, Educação Matemática e Estudos Transdisciplinares.

29. Marlos A. Bezerra Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mestrado e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (área de concentração cultura e representações). Estágio Pós Doutoral (PRODOC/CAPES) pelo programa de pós-graduação em psicologia da UFRN(PPGPSi). Professor Adjunto II no Departamento de Psicologia da UFRN e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da mesma instituição. Atualmente é um dos coordenadores do observatório da população infantojuvenil em contextos de violência(OBIJUV) e do Laboratório de Estudos em Tanatologia e Humanização das Práticas em Saúde (LETHS) da UFRN. Tem experiência em psicologia clínica na abordagem transpessoal, desenvolvimento comunitário e em pesquisa-intervenção psicossocial. Foco de interesse nos seguintes temas: inventividades sociais e produção de saúde; periferias urbanas e subjetividades juvenis; resiliência, perdas e vulnerabilidades. Psicologia e práticas em saúde. Transpessoalidade e práticas clínicas em instituições.

30. Ana Maria Cazonieri Enfermeira, Psicóloga, Dra em Ciências da Saúde Supervisora Técnica e Pesquisadora, na ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, atua na realização de grupos de estudo sobe a espiritualidade e a essência humana, para pacientes com esclerose múltipla.

31. José Jorge de Morais Zacharias, Psicólogo, CRP 06/ 16104, mestre e doutor em psicologia social (USP), Presidente e analista didata da Associação Junguiana do Brasil (AJB) e International Association for Analytical Psychology (IAAP), docente universitário, pesquisador e autor em psicologia e religião, psicologia analítica e religiosidade brasileira e de matriz africana e tipos psicológicos.

32. Sônia Maria Bufarah Tommasi Psicóloga, mestre e doutora em Ciências da Religião (Metodista SP), arteterapeuta de abordagem analítica (Sta Casa SP) Autora de obras sobre psicologia analítica, arteterapia e espiritualidade, docente universitária, coordenadora do curso de especialização em Psicologia Analítica da UNIPAZ-GO.

33.Lidia Galindo, Psicóloga e Advogada ; Especialização em Direito Público pela ESMP - Escola Superior Ministério Público de São Paulo; Formação em Mediação Transformativa de Conflitos Escola Superior do Ministério Público; MBA em gestão e em direito educacional pela EPD - Escola Paulista de Direito; Especialização em Psicoterapia Breve Operacionalizada sob a coordenação do Prof,. Ryad Simon; Especialização em Psicologia Jurídica Instituto Sedes Sapientiae; Especialização em Atendimento Familiar, Instituto Sedes Sapientiae; Conciladora no Forum da Penha Vara Civil e de Família desde 2009; Vice-Presidente do CPPC-Associação de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos;

34. Frederico Camelo Leão Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás (1984), mestrado em Psiquiatria pela Universidade de São Paulo (2004) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP (2009). Atualmente é médico do IPQ- HC- Faculdade de Medicina da USP. Coordenador do ProSER (Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade da IPQ-HC-FMUSP).Diretor Técnico das Casas André Luiz(CENLCAL). Superintendente da Associação Mantenedora João Evangelista (AMJE).

35. Ednaldo dos Santos Rodrigues Indígena do povo Xucuru do Ororuba, Pernambuco. Psicólogo (UFSC), CRP Referência Técnica de Saúde Mental do Distrito Sanitário Especial Indígena de Pernambuco (DSEI/PE)

36. Fatima Regina Machado Psicóloga, CRP 06/127.273, Mestre em Ciência da Religião (PUC-SP), Doutora em Psicologia (USP), pós-doutoranda do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciência da Religião da PUC-SP. Líder do Inter Psi – Laboratório de Psicologia Anomalística e Processos Psicossociais da USP, Pesquisadora do Laboratório de Psicologia Social da Religião da USP; Membro do Grupo de Pesquisa “Psicologia e Religiosidade: Peculiaridades” do PEPG em Ciência da Religião da PUC-SP; Membro do Grupo de Trabalho “Psicologia & Religião” da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP); Membro da Comissão de Orientação e Fiscalização do CRP-SP.

37. Marta Helena de Freitas Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília, com Pós-Doutoramento no Department of Religious Studies, School of European Culture and Languages, University of Kent at Canterbury, UK e pelo Programa Doutoral em Psicologia da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal . Graduada em Psicologia e Licenciatura em Psicologia e mestre em Psicologia Social e da Personalidade, ambos pela Universidade de Brasília. Professora adjunto da Universidade Católica de Brasília - UCB, desde 1989, atuando hoje no programa de mestrado e doutorado em Psicologia. Tem experiência na área de Psicologia Clínica e atua como docente e pesquisadora, com produções técnicas e bibliográficas sobre os seguintes temas: psicologia da religião, tanatologia, gerontologia, Psicodiagnóstico de Rorschach, fenomenologia e formação em psicologia. Coordenadora do GT Psicologia & Religião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Psicologia - ANPEPP. Membro da International Association for the Psychology of Religion.



ENTIDADES

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA E ENSINO EM PSICOLOGIA TRANSPESSOAL (ABRAPET)

• ASSOCIAÇÃO LUSO-BRASILEIRA DE PSICOLOGIA TRANSPESSOAL (ALUBRAT)

• CENTRO DE EDUCAÇÃO TRANSDISCIPLINAR (CETRANS)

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICÓLOGOS ESPÍRITAS (ABRAPE)

• CORPO DE PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS CRISTÃOS (CPPC)

• REDE TRANSNORDESTINA DE PSICOLOGIA TRANSPESSOAL (RETRANS)

• ASSOCIAÇÃO NORTE RIOGRANDENCE DE PSICOLOGIA TRANSPESSOAL (ANPPT)

• ATELIÊ DE PESQUISA TRANSDISCIPLINAR (APTD)

• CENTRO CULTURAL ODUDUWA

• INSTITUTO GUATAMBU DE CULTURA

• COLETIVO COALIZAÇÃO INTERFÉ SAÚDE E ESPIRITUALIDADE

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCLORESE MÚLTIPLA – (ABEM)

• ASSOCIAÇÃO JUNGUIANA DO BRASIL (AJB) – membro da International Association for Analytical Psychology – (IAAP)





  1. Actualização #1 Vídeo Síntese

    Criado em quinta-feira, 9 de março de 2017

    No é possível encontrar um vídeo síntese do manifesto para facilitar a divulgação https://youtu.be/aDa1aLr_aBA





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