Abaixo assinado contra a restrição do Licenciado e Educação Física em espaços não escolares.
Para: Professores de Educação Física, Docentes e Discentes de Educação Física e Comunidade em Geral
O ponto de partida da problemática está compreendido na antinomia instalada na comunidade acadêmica, Bacharelado e Licenciado em Educação Física. Tal polêmica expressa na essência às divergências de ordem epistemológica e política sobre qual Graduação deve orientar a intervenção dos futuros professores de Educação Física que irão atuar no espaço não formal, porém, no plano aparente, tem evidenciado confusões e incompreensões sobre o sentido de uma formação de licenciatura e de bacharelado legalmente e ideologicamente.
Tais tensões ocorrem desde 1998 com a proposta da Comissão de Especialista de Ensino da Educação Física (COESP-EF) até o final do processo em 2004, em que foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a formação de professores dessa área do conhecimento.
A respeito dessa problematica a educação física, vem sofrendo ataques, tanto no caráter geral, como no campo educacional, quanto no caráter especifico, por haver uma desvalorização, no projeto dominante. Ao mesmo tempo os setores conservadores e corporativista da educação física - Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), Conselhos Regionais de Educação Física (CREFs), nas Associações de Professores de Educação Física (APEF’s) e nas faculdades/escolas de educação física, mas também pelos proprietários do ramo do fitness – como medida imediatista, juntam-se aos avanços neoliberais e engajam para um outro campo profissional, que correspondem os das praticas corporais do meio não-escolar, fato concretizado com a regulamentação da profissão de educação física. (NOZAKI,2004)
Ou seja, a restrição da atuação do Licenciado em Educação Física não passa de mais uma estrategia do mercado para um esvaziamento de conteúdo aligeirando e precarizando a educação, diminuindo uma graduação a um simples curso superficial, alienante e tecnicista para atender meramente uma demanda de mercado, negando uma formação politica e superadora.