PREZADO SINPOJUD,
Sempre acompanhamos a luta, o esmero, a persistência e a perseverança do SINPOJUD. Aproveitamos este momento, pois, para externar a nossa indignação acerca da real situação dos Escreventes do Tribunal de Justiça da Bahia.
Sinto que há um entendimento equivocado por parte do SINPOJUD, de alguns colegas, ou, talvez, há “um fechar de olhos” em relação ao verdadeiro papel dos escreventes de cartório do TJ/BA.
Quem, de fato, são os escreventes desse tribunal de justiça da Bahia? Quem compõe a maioria dos serventuários nas mais diversas Comarcas do território baiano? Quem substitui a falta de titulares de cartório? São os escreventes? Sim! Somos nós! E somos nós, os escreventes, técnicos judiciários, que fazemos o papel dos analistas judiciários: analisando processos; prestando informações processuais; fazendo análise de percentuais de sentença para prestar informações ao CNJ; fazendo relatórios complexos, audiências; expedindo precatórias; estudando leis, provimentos, resoluções, códigos; manuseando o SAIPRO, sistema que possui uma árvore processual complexa, o qual exige um conhecimento abrangente em Leis; , entre tantos outros feitos que ultrapassa, teoricamente, a competência de um Técnico Judiciário.
Sempre acreditamos nas conquistas deste sindicato e não nos esquivamos em reconhecê-las. Porém, não existe outra definição para conceituar o que de fato está acontecendo conosco: injustiça! Não é justo estarmos enquadrados numa categoria que não está a altura do trabalho que prestamos: trabalho que exige grande capacidade intelectual, concentração e conhecimento acurado de Direito. Não é justo que colegas que desempenham uma função menos sistemática que a nossa, como os cargos de oficiais de justiça e comissários de vigilância (sem desmerecer o cargo e o trabalho dos colegas), só como forma de exemplo, pertençam à categoria de analistas, e nós, escreventes, estejamos enquadrados como técnicos judiciários.
Estamos todos tristes e inconformados com essa situação, pedimos uma resposta a este sindicato, afinal somos filiados. Chegamos à comum conclusão de DESFILIAÇÃO EM MASSA, caso o SINPOJUD não se posicione em relação ao assunto em comento. Não estamos pressionando, muito menos querendo o que não nos é de direito. Queremos o que é de direito de todo cidadão: igualdade e justiça.
Por: ANTONIO FELIPE MOREIRA BARBOSA.
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Segue abaixo a lista dos colegas que concordam com a presente reivindicação: