Abaixo-assinado Lei ambiental contra lavagem verde.
Para: Prefeitura de Belo Horizonte.
O termo greenwashing é pouco usado no cenário jurídico atual mas, muito usado no mundo do marketing. Está bastante relacionado à propriedade intelectual e provavelmente fará parte do mundo jurídico futuro. Na prática é uma forma de promover a venda de produtos e o lucro das empresas. Pensando juridicamente, é uma publicidade enganosa pois, geralmente, a propaganda do produto associada a causa ambiental não faz parte de um projeto ou ideologia da empresa ou grupo. Como exemplo podemos presenciar pela cidade empresas da construção civil que promovem seus empreendimentos em regiões bem arborizadas, perto de morros (ou no topo destes) justificando que ali o comprador estará em contato com a natureza. Porém, para se construir naquele local gerou-se uma grande degradação ambiental e, quem consome aquele produto acabado sem pensar nos danos ambientais provocados pelo greenwashing, alimenta esta rede de lucro e degradação ambiental. Muitos condomínios estão sendo criados com este objetivo e, o próprio poder público com suas obras como canalização, avenidas sanitárias e cobertura de córregos icentivam a falta de raciocínio ambiental. Utilizar esta faceta do marketing, que é desigual e antiambiental. Produz lucro maior, mascara o raciocínio e dissemina a lógica ambiental de maneira indevida.
Nós da REDEGEOAMBIENTAL estamos propondo a criação de uma regulamentação jurídica, em forma de lei, para que a “lavagem verde” denunciada publicamente, seja mais um objeto do direito público e participação popular, contra a degradação da natureza e a favor da qualidade sócioambiental.
Estando claro o sentido da lavagem verde, pedimos que assine o documento.