Abaixo-assinado MANIFESTO À ASIBAMA NACIONAL
Para: Asibama Nacional
MANIFESTO À ASIBAMA NACIONAL
Os servidores do Rio Grande do Sul, abaixo nominados, vem manifestar sua extrema preocupação com os rumos das negociações do reajuste salarial e da reestruturação do Plano de Carreira de Especialista em Meio Ambiente.
A estratégia do Governo é semelhante a adotada por ocasião a da última mal fadada greve: postergar, com acordos que não serão cumpridos e com um sem número de reuniões, as respostas às nossas reivindicações. Agora, tanto quando em 2010, temos um prazo crucial: a Rio+20. A Comunidade Internacional ainda crê que o Brasil poderá liderar as mudanças necessárias frente às questões ambientais. À luz dos recentes fatos – Código Florestal, Lei Complementar nº140/2011 e redução de áreas protegidas – sabemos que isto não corresponde aos fatos.
Por outro lado, este mesmo Governo, anuncia e comemora, em eventos como a COP e em reportagens como a da BBC, a redução nos índices de aceleração do desmatamento da Amazônia. Além disso, os licenciamentos do PAC seguem de maneira eficiente e rápida.
A custa de quem? A custa de nosso trabalho e de nosso esforço, porque se dependêssemos de condições de trabalho e de uma carreira adequada às nossas responsabilidades, certamente, nada disso ocorreria.
Diante destas evidências, parece que nossa representação não aprendeu nada com o fracasso rotundo da última mobilização. Seguem acreditando, passivamente, em reuniões e discussões que se sucedem sem nenhuma resposta, a não ser a evidente estratégia do Governo em não tomar qualquer providência.
Assim, frente à incapacidade da ASIBAMA em propor ou aceitar outras estratégias de pressão, reiteramos nossa preocupação e ,com a intenção de iniciarmos o debate, propomos:
1. A criação de grupos emergenciais nos Estados e na Sede para proposição de novas estratégias de pressão;
2. Elaboração de uma agenda de manifestações e paralisações até e durante o Fórum Social Mundial Temático em Porto Alegre (Jan/2012) e a Rio+20 (Jun/2012);
3. Paralisação das ações de fiscalização, principalmente do Plano Desmate, considerando a Lei Complementar nº140/2011;
4. Paralisação da análise e divulgação do monitoramento remoto do desmatamento;
5. Aproximação com movimentos sociais e organizações não governamentais contrários à atual politica de meio ambiente.
