Abaixo-assinado Proteção para as estruturas do complexo arqueológico da Rua Sacadura Cabral e adjacências no Rio de Janeiro
Para: Presidenta da República, Congresso Nacional, Povo brasileiro e Supremo Tribunal Federal
A Prefeitura e o IPHAN Rio de Janeiro, em nome do desenvolvimento da cidade (sic, representane do IPHAN no Rio), decidiram sem consulta popular e em nome do desenvolvimento, que a Rua Sacadura Cabral (próximo ao Cais do Valongo) deve ser re-aterrada, ato que mais uma vez vai tornar invisível um dos sítios arqueológicos mais importantes que se tem registro no Brasil e junto a ele milhares de artefatos arqueológicos que muito provavelmente, nunca mais teremos a chance de encontrar.
Mais uma vez todos nós, a população do Rio, do Brasil e internacional, nos calamos e permitemos que os governantes e grandes empresários do Rio decidam sobre os rumos da história e da cultura do País.
Em princípio se cogitou de se colocar uma cobertura espessa vidro cobrindo a Rua e as estruturas do complexo/sitio arqueológico do Valongo na Rua Sacadura Cabral.
Algumas semanas atrás começaram o re-aterro sem nenhuma explicação, estudo, exposição do que a cidade e a populaçao perde com o aterro ou simplesmente como e quem tomou decisão às escuras e a revelia de uma cidade inteira.
Então, vamos todos juntos dizer o que queremos e perguntar quem decide, porque e quando decide. É preciso que todos levantem a voz sobre o assunto, pois ainda temos tempo de reavaliar o custo, benefício, sustentabilidade, conseqüências práticas e técnicas, assim como a repercussão nacional e internacional que essa decisão pode gerar.
Vamos mudar os rumos impostos pelo projeto Porto Maravilha e seus comandantes!
Os signatários,
