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Abaixo-assinado Repúdio a invasão da UERJ pela PM

Para: Comunidade Universitária e ao Reitor da UERJ

Nota de repúdio a invasão da UERJ pelo Batalhão de Choque em 23.08.2012

Os fatos ocorridos ontem (23/08) na UERJ - ação truculenta da PM contra manifestação a favor da greve e corte de luz do Campus do Maracanã ontem e hoje - nos deixaram indignados e perplexos. Perplexidade e mal-estar diante da presença de PMs no interior da Universidade, com uso de balas de borracha, gás lacrimogêneo e posterior fechamento do campus sem nenhuma explicação da Administração Central. A universidade não é lugar de polícia. Historicamente, na UERJ inclusive, a universidade se estruturou como lugar de trocas de ideias, de debates, de invenções e de circulação de saberes e de opiniões políticas de todos os tipos ou matizes. E a Universidade, em nosso país e em muitos outros lugares, se constituiu como espaço de rebeldias que mudaram significativamente certas tradições conservadoras na sociedade. Espaço de liberdade e de experimentos que é essencial para o crescimento e desenvolvimento da vida acadêmica. Esta herança nos é cara, e muitos dentre nós lutamos por isto em outros momentos em nosso país.
Conflitos de interesses, institucionais e políticos não podem ser objeto de intervenções externas. Estamos presenciando a ultrapassagem inaceitável de um limiar em termos de desrespeito à nossa Universidade e à sua tradição como lugar de debate que necessita de garantias democráticas.
Uma greve legal e legítima está sendo desconsiderada pelo governo do estado que ontem produziu esta invasão inaceitável do campus. E ainda hoje se recusa a negociar. A negociação com os representantes legítimos da greve faz parte dos preceitos democráticos. As partes precisam ser ouvidas e o diálogo se impõe. Mais uma vez reiteramos: é inaceitável, diante de uma demanda de negociação, a expressão de uma negativa acompanhada por truculências e desrespeito à autonomia universitária.

1. Patrícia Birman - professora titular PPCIS/UERJ
2. Márcia Leite - professora associada PPCIS/UERJ
3. Sandra de Sá Carneiro - professora adjunta PPCIS/UERJ
4. Camila Pierobon - mestranda
5. Adriana Fernandes - doutoranda
6. João Gustavo Monteiro - mestrando
7. Beatriz Brandão - mestranda
8. Bernardo Guerra - mestrando
9. Monique Batista Carvalho - doutoranda
10. Silvia Naidin - doutoranda
11. Geisa Elmokdisi - mestranda
12. Luis Claudio Palermo - mestrando
13. Fernando E.M.S. Fernandes - doutorando
14. Michel Alcoforado - doutorando
15. Alexandra Santos - doutoranda
16. Wellington Conceição - mestrando





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