Abaixo-assinado Vida aos que estão esperando nascimento
Para: Congresso Nacional do Brasil, Conselho de Medicina, Ministério da Saúde
Tendo em vista a declaração transcrita abaixo que vincula em redes sociais:
"Olá meu nome é Tânia Regina de Oliveira, permiti que minha história fosse contada aqui pois ninguém tem dado ouvido a minha dor e sede de justiça...Estava gravida e seria uma gestação muito complicada, mas para surpresa de todos minha pressão e a diabetes gestacional foi muito bem controlada. O bebê se desenvolveu muito bem... Ao final da gestação, estava indo toda semana para o hospital pois sentia muitas dores, o bebê chegou a se posicionar mas se virou e ficou atravessado na barriga, já tudo indicaria que não nasceria de parto normal como foi meus dois filhos mais velhos. No domingo dia 02 de setembro minha bolsa se rompeu e fui para o Hospital Regional de Assis por volta das 11:00hrs da manhã. Chegando lá, fui examinada pela Dra. Gilda que estava de plantão na obstetrícia, ela me internou e pediu um exame de ultrassonografia para segunda-feira de manhã para ver o bebê... Mesmo não tendo conhecimento na área de medicina sei que após a bolsa se romper, se tem poucas horas para que o bebê nasça...Passei o dia e a noite toda daquele dia perdendo muito liquido e com muita dor, dormir quase foi impossível já não conseguia respirar... Pela manha, na segunda-feira, passei pelo ultrassom na Santa Casa de Assis, onde a responsável medica disse que o bebê estava bem mas estava com pouco liquido amniótico, isso significava que o bebê estava começando a sofrer pelo tempo sem liquido na placenta... voltei para o HRA muito nervosa e pedi para a médica fazer a cesariana, mas ela insistiu a fazer o parto normal...ao colocar os remédios para indução do parto as coisas começaram a piorar, minha barriga endureceu e o bebe foi para debaixo das minhas costelas, não conseguia respirar , os meus lábios estavam roxeando. As enfermeiras, por volta das 15:00hrs, tentaram ouvir o coraçãozinho do meu bebê e não conseguiram me levaram pra outra sala pra outro exame e mesmo assim não conseguiram ouvir. foi então que apareceu um anjo, enfermeira Cida, que com sua experiência viu que o bebê já estava em sofrimento e exigiu da medicas que fosse feito o parto cesariana. Mas infelizmente para o meu Daniel, como ele se chamaria, a situação era a pior possível, após de + ou - 30 horas da bolsa rompida ele já tinha engolido todo o mecônio e o liquido de dentro....Já no centro cirúrgico as medicas (Micaela e Gilda) parecia que não estava se importando com a gravidade do meu caso falavam o tempo todo sobre namorado... Já o anestesista estava muito preocupado com meu estado. Tiraram o bebê não ouvi seu choro, seu rosto (Essa foto é única lembrança que tenho do Daniel)... estava drogada com remédios e não tinha reação, a medica suja de mecônio disse que não tinha feito laqueadura pois o meu bebê não iria sobreviver que poderia ter outro filho...isso não sai da minha cabeça...porque demorou tanto para salvar o me bebe? Por volta das 04h35minhr Deus levou o meu anjinho, meu Daniel... Não preciso de dinheiro, não estou aqui para caluniar ninguém, estou aqui na busca de justiça... para que outro Daniel não morra e outra família sinta a dor que a minha esta passando...ele era perfeito, 49cm e 3,550g, lindo... Quero que os negligentes médicos paguem perante a lei os seus feitos... até quando crianças vão morrer por negligencia medica???? Preciso da ajuda de vocês para que chegue ate o conselho regional de medicina e que chame a atenção da mídia... Quero justiça!!! Ajudem-me!"
Nós, cidadãos brasileiros, pais, mães, avós, irmãos e tios de todas as crianças nascidas no Brasil, abaixo assinados, pedimos a criação de uma lei que determine um tempo de espera limitado, desde o momento em que uma gestante entre em trabalho de parto até o nascimento da criança. Que os médicos não sejam senhores da vida e da morte, que os médicos não determinem, a seu critério, quanto tempo a mãe terá que esperar em trabalho de parto até que seja decidido o parto cesárea. Que sejam punidos por crime de homicídio e não apenas por negligência.