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Abaixo-assinado A conversa fiada da crise energética – lutar contra o boicote à energia limpa (e eficiente) no Brasil -

Para: Presidente da República Federativa do Brasil

A produção de energia solar e de energia eólica são dois espaços escondidos do planejamento energético brasileiro. Enquanto a Alemanha, que tem muito menos sol que o Rio de Janeiro, já tem 50% de sua energia elétrica suprida por energia fotovoltaica (solar) e votou por fechar todas as suas usinas nucleares, nosso aproveitamento da energia solar é iníquo com a desculpa de que as baterias solares são caras demais... porque são importadas. Pesquisas mostram que isso pode ser revertido rapidamente:
Segundo o Instituto de Física de São Carlos da USP, a tecnologia produzida a partir dos semicondutores amorfos e de óxidos, na forma de filmes finos (segunda geração), vem se mostrando viável do ponto de vista econômico. Mas o destaque está mesmo na terceira geração. "A nova geração de tecnologia das células solares orgânicas é de fácil processamento, baixo custo de fabricação e muito versátil. Eles ainda não apresentaram eficiências energéticas aceitáveis, mas as pesquisas vêm se desenvolvendo rapidamente. É preciso um mecanismo para coordenar os vários grupos de pesquisa no Brasil a fim de viabilizar a fabricação desses dispositivos para torná-los mais eficientes na aplicação".
Pergunta: Por que o Ministério de Minas e Energia e o Ministério de Ciência e Tecnologia não sabem disso e não criam um mecanismo para coordenar os vários grupos de pesquisa no Brasil a fim de viabilizar a fabricação desses dispositivos para torná-los mais eficientes e baratos?
Quanto a energia eólica (ventos):
Quase metade das usinas licitadas no primeiro leilão de energia eólica do Brasil está pronta sem poder gerar um único megawatt (MW) de eletricidade. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que 32 dos 71 parques eólicos leiloados em 2009 estão parados por causa da falta de linhas de transmissão. "Houve um descasamento entre a entrega das usinas e do sistema de transmissão", afirmou o diretor da agência reguladora, Romeu Rufíno. Alguém explica isso?
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), estatal do Grupo Eletrobrás, venceu o leilão das linhas de transmissão, mas não concluiu nenhum projeto em alguns casos, nem iniciou as obras. Pelas regras do contrato, o sistema de transmissão teria de ser concluído na mesma data dos parques eólicos para permitir o início dos testes. Mas, na melhor das hipóteses, a conexão com as usinas apenas se dará em julho do ano que vem.

Dados do WWF (World Wildlife Fund) em Políticas para fontes renováveis de energia elétrica no Brasil. http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/alem_de_grandes_hidreletricas_sumario_para_tomadores_de_decisao.pdf
O Brasil tem grande potencial de geração de energia eólica por ter um volume de ventos duas vezes maior do que a média mundial e por ter baixa oscilação da velocidade o que garante maior previsibilidade à geração de eletricidade. O último estudo completo sobre o potencial eólico do país é o Atlas do potencial eólico brasileiro. Apesar de desatualizado, o atlas aponta que o potencial de geração de energia elétrica por meio dessa fonte é de 143 milhões de kW, valor superior à capacidade total instalada no Brasil atualmente, que é de 114 milhões de kW, considerando todas as fontes. As regiões com maior potencial são o Nordeste, principalmente no litoral, com 75 milhões de kW, o Sudeste, com 29,7 milhões de kW, e o Sul, com 22,8 milhões de kW.
A questão é por que brigar por Belo Monte se temos tanto sol e vento? Alguma(s) empreiteira(s) tem a resposta. Mas a companheira Dilma saberá nos ouvir.




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