Abaixo-assinado Não ao fim do transporte complementar no Rio de Janeiro
Para: Prefeitura do Rio de Janeiro
Para a manutenção dos trajetos e veículos de Transporte Especial Complementar, em seus atuais padrões, atendendo as necessidades da população por estes servidos em nome do interesse público. A realização de licitação para pessoas físicas; trafegar nos BRS e inclusão no sistema do Bilhete Único. Hoje o Transporte Especial Complementar é o segundo meio de transporte mais utilizado no Estado.
A Prefeitura praticamente acabou com o transporte alternativo na Zona Sul. Serão 66 vagas, apenas, para a região da Rocinha. A população dos bairros adjacentes ao Centro da Cidade tais como o Rio Comprido, Caju, São Cristóvão e outros ficará sem atendimento. Toda a Tijuca, a Grande Tijuca incluído o Alto da Boa Vista, Grajaú e Vila Isabel também sofrerão as consequências.
Na região da Avenida Brasil teremos somente uma linha na Maré e algumas outras linhas só terão direito a cruzar a Avenida Brasil fazendo a ligação Bonsucesso X Ilha do Governador.
Na Zona Oeste (Jacarepaguá) a Comunidade de Rio das Pedras (que necessita, basicamente, do transporte alternativo) ficará, praticamente, desassistida porque contará com uma linha.
Ainda na Zona Oeste, os bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, etc. não contam com mais de 400 vagas. Número insuficiente para atender a população local. E lá o prefeito Eduardo Paes ainda distribuiu ilegalmente 519 outorgas que ele insiste em dizer que foram licitadas.
A Região de Madureira e adjacências foram totalmente desprezadas.
A Prefeitura acabou com as chamadas linhas longas, ou seja: todas as ligações que vinham da Zona Oeste, Recreio, Barra, Santa Cruz, Campo Grande e outras serão extintas pelo atual modelo licitatório.