Abaixo-assinado Prescrição Farmacêutica
Para: Conselho Federal de Farmácia
A FEIFAR defende e trabalha pela parceria entre o movimento sindical e os Conselhos Profissionais como forma de fortalecer as lutas em busca da valorização profissional.
Assim, em novembro de 2012 no I Congresso Brasileiro de Farmácia Comunitária, a entidade deu início a discussão da Carta de Goiânia, no mesmo mês, na semana seguinte, em Montes Claros/MG tivemos a Carta de Minas Gerais que foi aprovada no Congresso Mineiro de Farmacêuticos e agora, em 08 de março foi redigida a Carta de Roraima durante o I Ciclo de Debates do Conselho Regional de Farmácia e Sindicato dos Farmacêuticos de Roraima, numa parceria entre CRF/RR SINFAR/RR CFF e FEIFAR, que, juntas, reivindicam a regulamentação da Prescrição Farmacêutica.
"Entendemos que é tempo de ter uma posição forte e definitiva da nossa Entidade de Regulamentação sobre o assunto, visto que a segurança do paciente encontra-se ameaçada pela indicação leiga feita principalmente pelos balconistas de farmácia. Desejamos com esta ação que a profissão farmacêutica seja valorizada, que o Farmacêutico tenha mais um importante motivo para exercer a finalidade da sua formação, conjugando todos os esforços para alcançar a efetividade do tratamento, com vistas a proteção, promoção e recuperação da saúde da nossa população.
Acreditamos que a regulamentação da Prescrição possibilitará o resgate do valor da dispensação do Medicamento que se encontra totalmente banalizada. Resgatar o valor da dispensação valorizará o Trabalho Farmacêutico criando condições de melhoria da remuneração profissional.
Ressaltamos que outros Conselhos Profissionais já regulamentaram a prescrição nos seus respectivos âmbitos de atuação, o que vem deixando os Farmacêuticos em situação inferior aos demais, aumentando a insegurança na dispensação e os consequentes riscos para os pacientes.
A discussão da regulamentação da Prescrição Farmacêutica tem se estendido por anos, e entendemos que já estamos convictos da nossa capacidade técnica e científica para dar uma resposta à altura dos anseios da categoria.
O Farmacêutico brasileiro não admite questionamentos sobre falta de competência técnica, pois, não se pode generalizar a má formação de alguns profissionais em detrimento de toda uma classe profissional.
Solicita-se, ainda, ao Conselho Federal de Farmácia, a criação de uma frente de trabalho pela valorização da Profissão Farmacêutica.
Boa Vista, 08 de março de 2013."
- Trecho extraído da Carta de Roraima.