Professor de história com LIBRAS
Para: 3ª Região de Ensino
Nós, alunos da Escola de Audiocomunicação Demóstenes da Cunha Lima (EDAC), solicitamos a troca do professor de história, Rildemar, por um/a professor que domine a Língua Brasileira de Sinais . De acordo com a Lei Federal nº 10.436 de 24/04/2012, a LIBRAS é reconhecida como a língua natural de expressão da comunidade surda e, portanto, deve ser utilizada como instrumento primordial para a educação dos surdos, tendo em vista que é a primeira língua de nossa comunidade. Dessa forma, temos direito, por estarmos estudando em uma escola bilíngue para surdos, de professores que dominem a LIBRAS para não só transmitir conteúdos, mas também interagir e contribuir para o avanço no processo de ensino/aprendizado dos alunos surdo. Isso, porém, não está ocorrendo, principalmente, na disciplina de história no turno da tarde e da noite, já que o professor de história não tem a menor noção sobre a nossa língua e, além disso, utiliza métodos totalmente contrários à filosofia atual para um bom desenvolvimento na educação de surdos. Ao invés de usar a LIBRAS como língua base para o ensino, o professor recorre ao método oralista que, durante muitos anos dificultou o desenvolvimento intelectual dos surdos.
Assim, confiantes de que nosso pleito será deferido, nós, abaixo-assinados, pedimos a substituição do referido professor por outro que saiba LIBRAS, sugerindo, preferencialmente, o retorno da nossa professora de história Ana Paula Almeida.
Campina Grande, 14 de Novembro de 2013.
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