Petição para liberação de uma área para realização dos cultos evangélicos.
Para: Cristãos do Jardins Mangueiral
Senhor Administrador da Região Administrativa do Jardim Botânico – DF, Associação dos Amigos do Jardins Mangueiral e Escritório do bairro Jardins Mangueiral
Nós, membros, manifestamos nossa preocupação com a atual conjuntura da Igreja Assembleia de Deus, denominação à qual pertencemos e onde exercemos nossa vocação cristã e nosso chamado de vida.
A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, ramo do cristianismo protestante surgido como resultado do avivamento evangélico que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançou o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República, hoje há Assembleia de Deus em todo o Brasil e tem se destacado na atuação constante e presente na sociedade, visando o testemunho do Espírito Santo através do exercício de atos de piedade (participação nos cultos, sacramentos, exercícios devocionais e de oração) e atos de misericórdia (vestir o nu, alimentar o faminto, visitar o preso e o enfermo, abrigar o peregrino).
Portanto, causa-nos preocupação a atual situação da Igreja Assembleia de Deus, que vem realizando seus cultos aos domingos na tenda do Associação dos Amigos do Jardins Mangueiral em frente a quadra QC 14, condomínio Acácias, todos os domingos às 19h00m, tendo em vista que há muitas pessoas, de todas as quadras, idosos, crianças e pessoas com necessidades especiais e o local não está mais comportando o número de membros, solicitamos a liberação de uma área para esta denominação, onde construiremos um local com mais conforto e segurança, conforme plano diretor de ordenamento territorial desta região que disponibiliza três áreas para templos religiosos. Esta solicitação está amparada pelo Artigo 5º, paragrafo VI, da Constituição Federal, que declara: É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
Desta forma, subscrevemos este manifesto, na fé, esperança e amor firmados em Jesus Cristo, Senhor da Igreja e Senhor da história, confiantes na atuação do Espírito Santo no mundo e na igreja.
Brasília - DF, verão de 2015, ano do Senhor.
