PELA MUDANÇA DAS POLÍTICAS DAS REDES SOCIAIS PARA NÃO ISOLAR MULHERES QUE DENUNCIAM VIOLÊNCIA

MOÇÃO DE APOIO ÀS MULHERES PELO FIM DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO E MUDANÇAS NAS REDES SOCIAIS PARA QUE NÃO AS ISOLE AINDA MAIS QUANDO DENUNCIAM

As mulheres do Brasil precisam urgentemente de políticas efetivas contra a violência de gênero e isolamento social que esta prática criminosa produz na vida mulher. No cotidiano, podemos perceber imensos gargalos, onde existe a lei, mas quem a opera não sabe executar e não sabe lidar com os casos. É urgente capacitar profissionais das mais diversas áreas para que a legislação se efetive.
Exemplos:

1) DELEGACIAS DE POLÍCIA: em muitas delegacias do país, o atendimento não é humanitário, há descaso com o relato dado, principalmente quando é uma situação mais complexa, oportunidade em que fica clara a falta de preparo. Outra situação é, hipoteticamente restringir caracteres para o relato, ora, isso é um completo absurdo, pois retira a livre manifestação de uma mulher violentada, sendo que os detalhes, no decorrer do processo, podem fazer toda a diferença.

2) ÓRGÃOS DE CLASSE, JUDICIÁRIO, MP, ONGS, INSTITUICÕES: urgente capacitação dos atendentes quanto à prática, as vezes sequer racional, de sujeitar a mulher a reiterados procedimentos, fazendo reviver o fato, por falta de conhecimento.

3) CULTURA: a cada dia que passa observo o aumento da isenção e da falta de sentimento de responsabilidade da sociedade quando se relata violência contra mulher. A mulher não é protegida nem pelas próprias mulheres. Não se o sentimento instintivo da proteção, de quem quer que seja. Precisamos resgatar nossa humanidade e estarmos preparados para ajuda a quem precisa.

4) CRÍTICAS E APONTAMENTOS: não é mais possível criticar e apontar uma mulher por expor uma situação, QUEM TEM QUE TER VERGONHA DO FATO É O AGRESSOR, NÃO A VÍTIMA. A sociedade é tão cruel com as mulheres que são julgadas até por expor.

QUANTO MAIS NOS CALARMOS, MAIS MARGINALIZADAS FICAREMOS. AS CRÍTICAS, INCLUSIVE, VEM MUITAS VEZES DAQUELES QUE NÃO POSSUEM INTERESSE NA MUDANÇA, POIS O AGRESSOR NÃO TEM VERGONHA DE COMETER O ATO, MAS TEM VERGONHA DE SER EXPOSTO.

5) GARANTIAS INTERNACIONAIS: pouquíssimo divulgado, mas quero que saibam que, a depender da gravidade da situação, a violência contra a mulher é caso internacional, pois quando não consegue proteção local, cabe ao estado brasileiro protegê-la, visto ser signatário de vários tratados onde se assume a responsabilidade pela erradicação da violência.

6) REDES SOCIAIS: a forma de execução das políticas das redes sociais é altamente nociva para as mulheres, pois quando está em relacionamento abusivo, muitas vezes o único mio de contato com o mundo real são as redes. Porém, não raro, agressores denunciam e derrubam contas. Esta mulher, que já está isolada do mundo, pois é muito comum o cárcere na vida das vítimas de violência, se ousar falar do agressor, cabalmente é denunciada ou a própria rede derruba.

7) GLOBO: vemos o empenho nacional sobre falar do empoderamento feminino, mas as mulheres do interior não são ouvidas, algumas vezes, nas afiliadas. Precisamos capacitar os jornalistas, pois, não raro, o que resta é expor.

SOLICITO À META E GLOBO, OPORTUNIDADE DE OUVIR VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PARA PROTEGER CONTAS DE MULHERES REAIS, IMPEDINDO QUE A FALTA DE DIGNIDADE PERMANEÇA ATÉ NO MUNDO VIRTUAL. ASSIM COMO à GLOBO, para que chame as mulheres do interior e faça um estudo sobre como os problemas das comunidades estão chegando nas afiliadas. SUGIRO ORGANIZARMOS UMA REUNIÃO E PROVIDENCIARMOS MUDANÇAS. TENHO IDEIAS QUE PODEM AUXILIAR NO CASO.

Vamos divulgar e encorajar mulheres a nunca mais se calarem por medo e vergonha e exigir políticas mais eficientes. PELO FIM DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO, É URGENTE UM MOVIMENTO QUE FAÇA A DIFERENÇA NO MUNDO DOS FATOS.

VOCÊ ENCONTRA MARIANE EM @marianebarrosotomaz

ASSINAR Abaixo-Assinado

Qual a sua opinião?