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Abaixo-assinado Sobre formação de leitores e acervos de bibliotecas escolares
, para Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação
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Comentário
LUIZ M.
Parabéns pela iniciativa. Não podemos deixar que a luta contra o racismo se perca, sendo desviada para a prática da intolerância e perseguições que lembram a censura ou a inquisição.
Betty S.
Participo com jprazer, apesar de entender séria demais esta ação. A acusação é tão absurda que merece ser linxada pelo ridículo! Te3nto espalhar:::Quer dizer que os ARIANOS do S.T.J. perseguem os JUDEUS da Globo em pleno século XXI? A última pedra jogada contra os judeus se chama Monteiro Lobato a quem chamam de racista... Curiosa será a vitória da Globo!!!
Marcia S.
Comecei a ler Monteiro Lobato aos 5 ano. Amava!
Maria K.
É uma lei de censura antes de tudo! Na época da ditadura (64-85) não podíamos ler Marx, Engels e outros "subversivos". Agora o Estado vai decidir o quê vamos LER????
Débora M.
Concordo com os argumentos utilizados pela professora.
Ana H.
A exclusão de obras de um acervo, sob qualquer pretexto, seja o de ser "politicamente correto" ou devido a não estar " em moda" ( para quem????) é um empobrecimento cultural e a mais sórdida censura Por que não deixar ao leitor a decisão de escolha? A privação é forma de repressão também!
Silvana S.
Acho ridiculo o que estão querendo fazer, uma vez que há tantas outras coisas que merecem ser tiradas da sociedade, como o funk por exemplo, que desconstrói a imagem da mulher. Esses textos sendo censurados, nos privam de conhecer épocas, nos tira o direito de investigarmos e aprendermos a história e mudanças de nosso país e ainda assim, de nossa sociedade.
Luiz A.
Creio que os ´professores em sala de aula podem controlar esse fatores realisticos ou negativos de obras literárias, até porque a sociedade apresentar facetas. As literaturas são filhas de seu tempo.
Maria B.
Parabéns pela iniciativa
BENEDITA A.
CHAMAR O MONTEIRO LOBATO DE RACISTA É UM VERDADEIRO CRIME!
juliana r.
"Na maioria dos casos, toda indignação moral é 2% moral, 48% indignação e 50% inveja" (Vittorio de Sica - 1902-1974)
Rosa R.
cada obra deve ser contextualizada para ser melhor compreendida. Não privem os leitores em formação de conhecer o criador da literatura infantil brasileira.
José L.
Parabéns pela iniciativa, professora!
REGINA G.
Monteiro Lobato me ensinou nacionalismo e tolerância, identidade, humanismo e resiliência, história e folklore. Me fez conhecer o Brasil e o mundo, a arqueologia, os mitos e a ciência. Jamais pensei ver surgir no Brasil a censura, inquisição e intolerância dos dias atuais.
Nivaldete C.
Esqueceram que a boneca Emília, talvez a mais conhecida personagem feminina na literatura brasileira, é afrodescendente: foi feita de um pedaço de saia de Anastácia, que é negra.
Wilma L.
As colocações de pseudodefesa de direitos levando a banir textos literários são demonstrações flagrantes de que os movimentos carecem de sustentação histórica, científica e, portanto, são atentados ao próprio conhecimento humano e à liberdade de expor e discutir posições.
Sueli v.
A leitura feita pelos responsáveis não teve embasamento crítico moral, nem intelectual.Não observaram a data que foi escrito o conto.
Nadja L.
Reitero o texto desta carta.
Neuza C.
Como professora que trabalha na área de Ensino de Literatura, formando professores que, por sua vez, formarão leitores de obras literárias, e tendo Monteiro Lobato como um dos grandes escritores que souberam comunicar-se com a infância e juventude, não compreendo a proibição de circulação de suas obras. Acredito que o problema está no desconhecimento da natureza estética do discurso literário e também na desconsideração do sentido histórico das ideias e valores que seus livros encerram. Estes elementos deveriam nortear a formação dos professores para que estivessem munidos de conhecimentos sobre a problemática em torno da figura do negro na literatura brasileira.
Patrícia S.
Que diferença existe entre a representação apresentada contra o livro "Negrinha" pelos senhores Costa Neto, Domingues e Santos Júnior e a queima de livros na Alemanha da 2ª Grande Guerra ou a caça às bruxas na Idade Média? A meu ver, nenhuma!
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