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A opinião e razões dos signatários do Abaixo-Assinado:
Abaixo-assinado contra ato discriminatório de pessoa com deficiência visual no concurso do Tribunal de Justiça do RS
, para Tribunal de Justiça do estado do Rio Grande do Sul
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Comentário
Fábio N.
Apoio este abaixo-assinado contra mais esta discriminação descabida em um país democrático, onde a democracia, acessibilidade, inclusão social e participação de todos fica sempre em último lugar nas prioridades !
Noemi L.
Enquanto não nos posicionarmos estes atos continuarão acontecendo,onde estão os direitos ?só no papel?
DENISE L.
Não admito qualquer tipo de discriminação. Principalmente por quem deveria garantir os direitos constitucionais em todos os sentidos e para "todos" os efeitos.
ana .
sou servidora com deficiência visual total do tribunal de justiça de mg a quase 5 anos e posso dizer que é perfeitamente posssível uma pessoa com deficiência visual total ou não trabalhar na função de oficial escrevente, uma vez que o cargo é totalmente compatível com a deficiência visual, principalmente se estivermos com as tecnologias de informática que existe no mercado para facilitar o acesso aos terminais de dados do tribunal. já trabalhei no setor de protocolo, conciliação do juizado especial, atermação, central de conciliação que é responsável pelas conciliações das varas de família e atualmente estou na central de informações e certidões em todos estes setores trabalhei com o atendimento direto ao público etc. em resumo posso dizer por experiência própia que somos capazes de desempenhar as funções de oficial escrevente sem nenhuma dificuldade e que o TJRS está totalmente equivocado em sua decisão.
cleonete v.
a pessoa cega é capaz de trabalhar sim, eles tem ate mais capacidade que muitas pessoas ditas normais, a prova disso é que essa pessoa passou no concurso
Simone B.
Gostaria de solicitar que os direitos de inclusão dos cidadões brasileiros sejam respeitados em sua integridade.
Rodrigo P.
Sou deficiente visual total e como tal, sinto revolta pelo o que acontece.
oneide f.
dia 27 de junho do corrente ano completarei 21 anos de tribunal de contas do estado concursado em primeiro lugar no concurso, na epoca não havia reserva de vagas.a 12 anos me chamaram para trabalhar no cine (fundação gaucha do trabalho) com a colocação dos colegas deficientes no mercado de trabalho (cegos, surdos, fisicos, deficientes mentais e outras cituações.com a reserva de vagas na iniciativa privida muitos deficientes estão no mercado de trabalho, posso dizer que cegos desempregados em porto alegre e na grande porto alegre se tem é muito pouco.atitude do tribunal de justiça do estado discriminando uma pessoa cega por ter essa deficencia posso diser que o desqualificado é o proprio tribunal (isto é revoltante).
Genival S.
Eu como deficiente visual e concursando, fico indignado como o TJ, orgão que deveria assegurar os direitos das pessoas como um todo, comete tal falha.
luciano s.
absurdo o que o tribunal esta fazendo em porto alegre, discriminação clara
Carlise K.
Sou graduada em Licenciatura em História. Utilizo a mais de cinco anos leitores de tela, os quais possibilitaram minha entrada no mercado de trabalho e ampliaram meus horizontes no meio acadêmico.
Vinícius C.
Sou deficiente visual e ocupo o cargo acima há cinco anos. Não há qualquer incompatibilidade entre a deficiência e o cargo.
Dauber R.
Sou Surdo
Marcos L.
Eu próprio, e outras seis pessoas cegas, prestamos concurso para o cargo equivalente, e somos servidores técnicos judiciários e até analista judiciário, no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. O cargo de técnico judiciário é o mesmo equivalente ao de escrevente técnico judiciário, mudando apenas a nomenclatura, por ser o primeiro, da esfera Federal e o segundo da esfera estadual. Será que na esfera Federal as atribuições para o mesmo cargo é diferente da esfera estadual? Certamente não. Acontece que na esfera estadual do RS, o preconceito e a discriminação é aberta.
Maria M.
Sou servidora do TRE/RS há 5 anos e meio eacredito que há muitas tarefas que podem ser executadas, com autonomia, por pessoas com deficiência visual.
Wilton F.
Já senti na pele, como se diz popularmente, o efeito de um ato discriminatório deste. Acho que a candidata sendo do meio jurídico, e portanto, sabedora das regras vigentes no Poder Judiciário, não faria sua inscrição se tivesse ciência de não poder assumir o cargo, se aprovada, fato este que veio a acontecer. Ninguém brinca de participar de Concurso Público, mesmo porque, concurso custa muito caro para se brincar.
Mariane R.
Boa Tarde!
Bárbara B.
E que a justiça também dê voz de prisão àquele que tiver sido o (ir)responsável por esta arbitrariedade.
Roberta A.
Pessoas com deficiência visual podem ser muito mais produtivas que as ditas "normais". RMAA
VERA Z.
Profundamente lamentável que no século XXI, terceiro milênio, focado na educação mundial e no direito de igualdade para todos, ainda nos deparemos com este tipo de notícia.
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